TRANSMUTAÇÃO DA VIDA –
3
ADAPTANDO À MUDANÇA
Por Suzanne Lie PhD
Em 28 de junho de 2014
SANDY FALA:
No dia seguinte à experiência de nossa Kundalini nós
principalmente dormimos, relaxamos e nos divertimos no lago perto da cabana.
Estava muito frio para ficar na água por muito tempo, mas
nós deitávamos ao sol, nus, até estarmos bem quentes.
Então, pulávamos no lago, nus, para esfriar.
A combinação de muito quente e muito frio nos ajudava a
acostumar à frequência mais alta de nosso corpo.
Estar sem qualquer roupa não era um problema, pois não havia
mais ninguém por perto além de Lantern que também tirou suas roupas.
Nós nos sentíamos como brincando no Jardim do Éden enquanto
nos acostumávamos a usar uma forma.
Nós, é claro, estávamos acostumados a “usar uma forma”, mas
nosso corpo estava rapidamente transmutando para uma forma que era
completamente única.
Uma das razões por que nós pulávamos no lago frio alimentado
por um riacho era porque o calor deste maravilhoso dia ensolarado estimulava a
Kundalini a expandir além de nosso corpo.
Nós podíamos tolerar essa sensação por uns poucos minutos,
ma rapidamente ficava irresistível.
Ainda não estávamos acostumados a ter nossos corpos
ressoando a essa frequência.
Lantern nos explicou que todas as experiências anteriores de
nosso Eu Superior e Corpo de Luz ocorreram pela nossa bilocação.
Entretanto, agora nós não estávamos bilocando.
Nossa atual forma física 3D estava gradualmente sendo
transmutada para Corpo de Luz.
Jason e eu decidimos que não nos preocuparíamos com como
essa transição mudaria nossa vida inteira.
O processo de transmutação de nossa forma física exigia que
nós permanecêssemos na frequência do AGORA.
Então, nós bebíamos a água pura do riacho, meditávamos, deitávamos ao sol, meditávamos, caminhávamos pelo prado, meditávamos, e caíamos no sono para
fluir para uma meditação muito
profunda.
Lantern constantemente nos lembrava de como éramos
afortunados por sermos capazes de dedicar nossa atenção total para este
processo de transmutação.
Nós concordávamos.
Como poderíamos trabalhar ou dirigir até o armazém nestas
condições?
Nós estávamos muito gratos por poder “apenas” comungar com
os elementais enquanto caminhávamos, mergulhávamos na água, tomávamos sol e olhávamos
para o céu.
Quando nos sentávamos perto do lago, nós meditávamos sobre
os elementais da água, as Ondinas, até podermos percebê-las com o nosso
Terceiro Olho.
Nós podíamos também comungar com elas através do nosso
Coração Superior.
Era uma experiência incrível ver suas formas ondulantes
fluindo pela água.
Nós podíamos sentir o que as Ondinas estavam nos dizendo.
Claro, os elementais não falam a linguagem humana.
Eles falavam conosco através de tons, imagens e sensações
físicas.
Elas também se comunicavam através do som da água correndo
ou passando por pedras, as pequenas ondas com uma brisa forte, o reluzir do sol
na superfície da água e os diferentes aromas da água interagindo com o nosso
ambiente.
Quando entrávamos no lago, ficávamos dentro da água o máximo
de tempo que podíamos tolerar o frio para sentirmos a água por todo o nosso
corpo.
Foi então que nós realmente começamos a nos comunicar com as
Ondinas.
Enquanto a água era o único estímulo em todas as partes de
nossa forma, nós recebíamos imagens, ideias, sensações e algo parecido com uma
voz que nós ouvíamos dentro de nosso coração.
Mais tarde ficamos sabendo que esta voz interior era como
nós traduzíamos o que os elementais nos diziam.
No início, nós tivemos que envolver totalmente nossa atenção
absoluta num Elemental para estabelecer um profundo relacionamento com a
essência dele.
Então nós submergíamos para conectar com as Ondinas, os
elementais da água, rolávamos na relva, sentávamos em pedras ou na terra para
nos comunicarmos com os Gnomos, elementais da terra, e olhávamos para o céu e
focalizávamos no vento ou brisa para nos comunicarmos com os Silfos, os
elementais do ar.
A experiência mais desafiadora foi com os elementais do
fogo, as Salamandras, porque elas se comunicavam através de nossa própria
Kundalini.
Claro, todos os elementais de nosso corpo e
de nosso ambiente existem como UM interagindo e fluindo no campo de energia.
Entretanto, tal como tivemos que aprender o alfabeto antes
de podermos ler, nós tivemos que nos especializar em cada Elemental separadamente
antes de podermos profundamente experienciar a consciência de unidade eles.
Lantern disse que ninguém requisitou a cabana, então
poderíamos ficar nela quanto tempo precisássemos.
Visto que nós principalmente estávamos vivendo “fora do
tempo”, foi bom saber que nós estávamos livres para “aportar nossos vasos
terrenos” lá enquanto os recalibrávamos.
Eu preciso dizer: essa experiência de liberdade total e
conexão íntima com a Mãe Natureza era divina, não dá para expressar.
Jason concorda totalmente.
Na verdade, nós dois estávamos tão imensamente felizes e
eternamente gratos que foi muito fácil para nós manter um estado superior de
consciência.
Se nós estávamos cansados, dormíamos.
Se quiséssemos nos movimentar, nós caminhávamos ou
praticávamos ioga.
Se nós estávamos com calor, entrávamos na água, e sentávamos
ao Sol quando estávamos com frio.
Se nós estávamos com sede, o que era frequente devido ao
calor interno se elevando, nós bebíamos água pura da montanha.
Uma coisa que nós nos esquecíamos de fazer era comer comida.
Por estranho que pareça, nós começamos a ouvir certas
plantas nos dizer que elas eram saudáveis para nossos corpos, enquanto que
outras diziam “fiquem afastados”.
Nós também sabíamos que certas raízes no solo seriam
deliciosas e flores diferentes ou sementes seriam saborosas e nutritivas.
Lantern nos estimulava a colher os vegetais que nos chamavam
e colocá-los perto de nosso Coração Superior para perguntar aos nossos corpos
como prepará-los.
Às vezes nossos corpos diziam “comam agora”.
Às vezes ouvíamos “ponha-me no sol” ou “ponha-me na sombra”.
Outros diziam “eu preciso ser fervido na água” e outros vegetais
queriam ser embalados e postos no fogo.
Porque Lantern estava lá para nos orientar, nós podíamos
seguir nossos instintos sem a preocupação de podermos nos enganar e nos
prejudicar.
Tais como os vegetais e as folhagens das árvores nos diziam
para comer e como preparar, a própria atmosfera parecia estar sussurrando
informação sagrada em nossos corações.
Visto que neste topo de montanha NÃO havia barulho da
humanidade, nós somente ouvíamos as inúmeras vozes da Natureza.
Quando deitávamos nas rochas grandes e mornas, nós podíamos
ver os Silfos nos chamando de seu lugar no céu.
“Venham conosco”, eles chamavam e chamavam.
Finalmente nós aceitamos o convite e, fechando nossos olhos,
nós fomos para uma realidade em que todo ser voava, se lançava, se movia
rapidamente, andava ou dançava nos éteres do céu.
Jason e eu experienciamos alegria total enquanto flutuamos
numa nuvem enorme.
A nuvem era macia e transparente, enquanto que nos mantinha
firmemente em nossa plataforma macia e alta.
Quando olhamos para o nosso mundo dessa perspectiva, nós nos
sentimos como Anjos flutuando alto acima da densidade de nosso mundo físico.
Enquanto flutuávamos em nossa nuvem, nós, de repente,
entendemos tudo sobre nuvens, fogo, vento, chuva e neve.
Nós não nos lembramos de como aprendemos essa informação,
mas ela parecia entrar pacificamente em nossa consciência.
Do nosso ponto de vista na nuvem, nós pudemos ver como toda
a vida respirava e puxava para o seu interior os novos elementais a cada
inspiração.
Esses muitos elementais se misturavam com os elementais do
corpo para obter nova informação e normalmente ficavam dentro do corpo enquanto
os elementais do corpo saíam para o ambiente através da expiração.
Desta maneira, toda a vida interagia com cada corpo e todo
corpo interagia com toda a vida.
De nossa posição na nuvem, nós pudemos ver os muitos
elementais entrando e saindo de todas as formas de vida.
Quando olhamos para o céu, nós vimos o Sol enviando sua luz
multidimensional para Gaia e todos os Seus habitantes.
Nós voltamos toda a nossa atenção para nossas formas físicas
e sentimos a luz do Sol amplificando nossa Kundalini em expansão.
Nós decidimos compartilhar nosso fogo com o fogo do Sol por
expandir nossa consciência do interior do núcleo de nossa Kundalini e então
para fora para o núcleo do Sol.
Imediatamente fomos sobrecarregados por um estímulo não
familiar, que era quente como o sol do meio-dia, mas frio como uma brisa suave.
Quando esses dois opostos se fundiram em UM, nós sentimos
nossa Kundalini se expandir para fora de nosso corpo em todas as direções.
Nós estávamos livres de nossa forma física e flutuando para
o desconhecido, mas de alguma forma esperado: o novo mundo.
Na verdade, era a Nova Terra.
Esta “nova terra” era exatamente como a antiga, exceto que
nós podíamos ver muitas frequências de expressão se entrelaçando como um fio
dourado numa tapeçaria elaborada de vida.
Foi então que nós soubemos que não tínhamos que criar a Nova Terra, ir para a Nova Terra ou até merecer
a Nova Terra.
O “fio dourado” era a Nova Terra e ela já estava entrelaçada
com TODA vida em TODAS as dimensões.
Nós estávamos nos perguntando como poderíamos SER o fio
dourado da Nova Terra quando nós percebemos que nós já ÉRAMOS a Nova Terra.
Nós havíamos transmutado nossos próprios campos de energia
para a ressonância da quinta dimensão e acima.
Nós estávamos nos perguntando como proceder, quando Lantern
se uniu a nós disse:
Vocês AGORA estão
prontos.
Já passou um ano? – eu
perguntei.
Imediatamente antes de nos projetarmos para o núcleo de
Gaia, nós ouvirmos Lantern nos recordando:
O tempo é uma ilusão
tridimensional.
Tradução: Blog SINTESE http://blogsintese.blogspot.com
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