quinta-feira, 17 de julho de 2014

LIVRO IV - TRANSMUTAÇÃO DA VIDA – 2

TRANSMUTAÇÃO DA VIDA – 2
KUNDALINI, O FOGO INTERIOR
Por Suzanne Lie PhD
Em 24 de junho de 2014



JASON CONTINUA:

O meu sonho acordado de estar no Corredor Arcturiano foi interrompido quando Lantern disse:

Preparei um rápido desjejum antes de levantarmos acampamento.

Sandy então saiu da barraca e veio me dar um abraço matinal.

Eu me levantei, abracei Sandy e andamos uma pequena distância até onde Lantern havia preparado nosso café da manhã simples.

Você não precisa cozinhar para nós. – eu disse.

Você estava em uma discussão importante com o Arcturiano e Sandy estava voltando da nave.

Eu não queria incomodar vocês, mas temos uma boa caminhada hoje, e quero chegar antes de a noite cair.

Eu voltei da Nave? – perguntou Sandy com um ar entusiasmado.

Por que não me lembro disso?

Seu corpo físico precisava dormir.

E também, era cedo demais para o seu eu humano se lembrar da informação que você recebeu. – respondeu Lantern enquanto nos passava a comida e chá quente.

Sandy tentou fazê-lo falar mais, mas ele se recusou e foi desmontar sua barraca.

Sandy encolheu os ombros e piscou para mim:

Você acha que estava comigo?

Se eu estava... – eu disse. Eu estava falando com o Arcturiano.

Eu saí da barraca para poder anotar o que eu estava recebendo.

Depois eu lhe mostro.

Sandy pareceu desapontada porque não podia ver na hora, mas Lantern estava nos apressando para partirmos.

Ele estava certo sobre a grande caminhada e foi toda montanha acima.

Quando o Sol estava baixo no céu, havia ainda uma subida íngreme para revelar o mais belo prado verde que nós já víramos.

Sandy e eu literalmente corremos para o prado, sentamos, deitamos e rolamos na relva.

Sandy disse: Este é parecido com o prado perto de casa.

Eu sorri quando olhei pelo prado e vi o que parecia uma cabana.

Aquilo é uma cabana? – eu perguntei.

Sim, ela é nossa. Está abastecida com comida enlatada e tem um riacho e um pequeno lago perto dela.

Agora estávamos até mais animados.

Nós poderíamos ficar numa cabana real com um teto e uma cama.

Nós atravessamos rapidamente o prado e chegamos à porta da cabana.

Vão em frente, abram. – disse Lantern.

Eles não trancam as cabanas aqui.

Você manifestou isso?! – provocou Sandy.

Lantern riu em resposta: Não, eu aluguei.

Vocês vão precisar de um lugar confortável para esta próxima parte de sua missão.

Vocês ainda não interagiram com os elementais do fogo, e desta vez o fogo está dentro de vocês – o fogo da sua Kundalini.

Sandy e eu não fazíamos ideia como era importante a declaração dele ou quanto isso mudaria as nossas vidas para sempre.

Na verdade, tudo em que pudemos pensar foi que havia uma mesa e duas camas.

Adorávamos estar na natureza, mas estávamos prontos para um pouco dos “confortos materiais”.

Escolhemos a cama no canto mais distante da cabana e deitamos para relaxar por um minuto.

Acordamos horas depois e encontramos fogo na lareira e a luz suave de um lampião a querosene.

Estou com fome. – disse Sandy enquanto cruzava a cabana para ver de quais comidas enlatadas podíamos escolher.

Havia um fogareiro num balcão perto do armário que Lantern já tinha aceso para nos fazer chá quente.

Que bom que vocês acordaram. – disse ele enquanto fazia o chá.

A lua logo estará alta e há uma coisa que eu quero que vocês vejam.

Sandy achou o abridor de latas e estava abrindo duas latas de sopa para todos nós comermos.

Quando Sandy perguntou a Lantern de qual tipo de sopa ele gostava, nós percebemos que Lantern nunca comia conosco.

Visto que era ele que mais cozinhava, sempre assumimos que ele comia antes de nós.

Você não come comida, come? – Sandy e eu perguntamos ao mesmo tempo.

Eu não preciso mais de comida.

Eu sou nutrido pelas forças da luz. – Lantern respondeu e apontou seu dedo para o céu.

Uau! – foi nossa resposta mútua.

Lantern riu e disse:

Em breve vocês não vão precisar comer.

Antes que pudéssemos fazer nossas inúmeras perguntas, ele escapuliu pela porta com a desculpa de verificar a Lua.

Sandy e eu em silêncio nos sentamos à mesa de madeira para tomar nossa sopa.

O que Lantern pretendia agora?

Quando estávamos terminando nossa refeição quente, Lantern entrou de novo na cabana com um sorriso brilhante e disse:

Está na hora. Peguem seus casacos e saiam.

Entusiasmadamente pegamos nossos casacos e saíamos.

Sigam-me. – disse Lantern, o que nós fizemos.

A Lua cheia estava tão clara que podíamos facilmente ver para onde estávamos indo.

Caminhamos uma distância pequena de um caminho que nos levou ao alto de uma colina baixa para descobrir outro prado enorme.

A lua estava tão brilhante que pudemos ver todos os detalhes sob o místico luar.

É tão lindo. ­ disse Sandy ofegante.

Agora fechem os olhos por um momento e expandam sua consciência para uma frequência mais alta. – instruiu Lantern.

Fechamos os olhos e respiramos longamente para expandir nossa consciência.

Nós sabíamos manter os olhos fechados.

Mantendo esse estado de consciência, sintam os arredores com o seu corpo. – instruiu Lantern.

Quando o fizerem, permitam que as bordas físicas de sua forma se expandam em todas as direções.


Meditação dos  Elementais

Agora sintonizem com a terra onde vocês estão.

Sintam como a aura da sua forma física se funde com a terra debaixo de vocês.

Cheirem a água no ar e no lago próximo daqui.

Lembrem-se da sensação da água em seu corpo quando vocês nadam no lago.

Permitam que brisa suave do ar acaricie seu corpo.

Sintam como a terra em que vocês estão é UMA com seu vaso terreno.

Sintonizem com todos os líquidos de seu corpo enquanto eles circulam por sua forma.

Ao inspirarem este ar da montanha, sintam-no dentro de vocês.

Sintam como os éteres ao seu redor estão cheios da luz suave da lua.

Agora, mantendo seus olhos físicos fechados, enxerguem através do seu Terceiro Olho.

Eu podia sentir como Sandy estava focalizando em seu Terceiro Olho, tal como eu estava focalizando no meu.

Instintivamente eu estiquei o braço e peguei sua mão.

Imediatamente nossa consciência expandiu numa explosão de luz e nossos Terceiros Olhos abriram-se para ver uma luz enorme no céu.

Quando relaxamos na fonte da luz, a estrutura de uma enorme Nave chegou ao nosso Terceiro Olho.

Nós dois sabíamos que não podíamos ter visto a Nave com nossa visão física, mas ela era perfeitamente clara pelo nosso Terceiro Olho.

Quando nos focalizamos na Nave, pudemos sentir sua luz multidimensional e o amor incondicional fluindo para o nosso Coração Superior.

Nós permitimos o amor e a luz se aninharem em nosso Coração Superior e calmamente observamos enquanto a luz subia pelo topo de nossas cabeças e entrava na suave atmosfera da montanha e também descia profundamente para o núcleo do planeta de Gaia.

Instintivamente nós seguimos a luz no agora familiar núcleo de Gaia.

Então nós seguimos a luz voltando para a superfície de Gaia.

Agora que estávamos firmemente aterrados no núcleo do planeta, a luz subiu do núcleo planetário enquanto começava a lentamente elevar em frequência.

Quando a luz saiu da terra e entrou novamente em nosso corpo pelos nossos pés, nós a sentimos subindo por nossas pernas e indo para a base da nossa espinha.

Quando a luz entrou na base de nossa espinha nós experimentamos um calor forte entrando em nosso núcleo.

A luz se deteve ali até Lantern dizer:

Vocês estão preparados para permitir que essa luz suba por sua espinha?

Intuitivamente nós sabíamos que a subida dessa luz para sempre mudaria nossas vidas.

Apertamos muito nossas mãos para proporcionar apoio um ao outro e meneamos nossas cabeças afirmativamente.

Ouvimos a voz de Lantern como se ele estivesse dentro de nós enquanto dizia:

Sintam os elementais da terra de seu corpo apoiando sua coluna vertical.

Ao inspirar, pensem nos elementais do ar em seus pulmões e em todas as células do seu corpo.

Imaginem os elementais da água fluindo pelo seu sangue e fluídos corporais.

Agora, sintam o fogo do Núcleo de Gaia dando ignição ao seu fogo interior da Kundalini.

Sandy e eu havíamos estudado sobre a Kundalini e tivéramos rápidas experiências dela durante a meditação e ioga.

Entretanto, essas experiências somente foram um indício do que estávamos para experimentar.

Felizmente nós nos lembramos de focalizar no aterramento de nossos pés profundamente na terra.

Nós cheiramos o ar fresco enquanto ele entrava em nossas narinas e imaginamos os fluídos de nosso corpo calmamente fluindo ao ritmo de nossa respiração e pulsar de nosso coração.


Ativando a Kundalini

Nós fomos preparados para este momento e nos permitimos entregar, entregar, entregar enquanto focalizamos nossa atenção e respiração na base de nossa espinha.

Quando a luz multidimensional entrou na base de nossa espinha e ativou a nossa Kundalini, nossos corpos reagiram por tremer incontrolavelmente.

Gradualmente nos acostumamos a esta frequência mais alta, o que permitiu a Kundalini desperta fundir totalmente com nosso núcleo.


Primeiro Chakra

Assim que a base de nossa espinha estava recalibrada a esta frequência expandida, a Kundalini começou a ondular lentamente para cima e para baixo em nossa coluna.

Nossa respiração ficou mais alta e mais intencional com nossa expiração duas vezes mais longa do que a inspiração.

Em um estouro do fogo interior nosso chakra raiz despertou numa frequência mais alta de ativação.


Segundo Chakra

O fogo interior deteve-se nesse espaço por um segundo e também por toda a eternidade antes de continuar sua jornada para o nosso chakra do umbigo.

Nós sentimos a luz atrás de nosso umbigo enquanto ela ondulava para cima e para baixo em nossa espinha, permitindo-nos calibrar e aí recalibrar outra e outra vez a esta frequência mais alta da luz interior.

Imagens emocionais antigas percorreram nossas mentes numa colagem de memórias da infância, algumas das quais havíamos esquecido totalmente.

As inúmeras emoções dessas experiências ameaçavam baixar nossa consciência, então nos focalizamos SOMENTE em nossa respiração e sensações no núcleo de nossa espinha.

Outra vez trememos incontrolavelmente até nos lembrarmos de parar essa sensação de tremor em nosso núcleo por nos entregar a essas novas sensações.

Esse tremor interior era quase como se nós estivéssemos sacudindo para fora partes de nosso eu que não podiam tolerar esta luz superior.


Terceiro Chakra

Nós nos conscientizamos de que poderíamos liberar melhor nossa velha resistência por nos entregar profundamente à nossa experiência.

Assim que a luz estabilizou em nosso segundo chakra, ela começou a subir para o nosso chakra do plexo solar.

Nesse ponto nós tínhamos aprendido como liberar as cinzas de nossa resistência por respirar na frequência superior da Kundalini subindo.

Lentamente e de uma maneira mais controlada, a Kundalini subiu de nosso umbigo pela área de nosso estômago e entrou em muitos órgãos internos de nosso terceiro chakra.

Nós sentimos cada órgão conforme ele lentamente ou rapidamente se recalibrava a esta frequência mais alta da ressonância física.

Quando nos entregamos na frequência em expansão da luz de nossos três chakras, nós percebemos que o conceito de comer alimentos crescentemente perderia importância.


Quarto Chakra

Visto que estávamos totalmente no AGORA, não tínhamos pensamentos ou experiência de “tempo”.

Lenta e calmamente, como uma brisa suave, o fogo da Kundalini entrou em nosso chakra do coração.

A jornada pelos nossos três chakras foi cheia de sensações físicas, movimentos e a necessidade constante de liberar, liberar e entregar.

Em contrapartida, a Kundalini praticamente fez cócegas em nosso coração, “batendo” delicadamente na entrada interna para o chakra do coração.

Nós sabíamos que podíamos abrir essa “porta” ou retornar mais tarde após termos nos ajustado ao que já havia ocorrido.

Entretanto Sandy e eu havíamos sido totalmente preparados para este AGORA e escancaramos o portal para o nosso coração.

Nós realmente vimos a imagem de uma porta abrindo para dentro enquanto dávamos as boas-vindas ao nosso próprio fogo interior em nosso coração.

Nós ouvimos uma voz interior nos dizendo, ou talvez avisando, que nossas vidas seriam mudadas para sempre, mas nós podíamos sempre reentrar no tempo para adaptação quando sentíssemos que as energias estavam desafiadoras demais.

Nós não percebemos a importância dessa mensagem.


Quinto Chakra

Ao recebermos a luz em nosso chakra do coração, nós sentimos uma sensação imediata de felicidade que ressoava subindo por nossas costas até a nossa coroa.

Novamente iríamos tremer, mas nos lembramos de respirar nessas novas sensações e aceitar cada uma delas com respiração lenta e profunda.

Às vezes precisávamos abrir a boca e expirar sonoramente para permanecermos focalizados.

Esta ação foi especialmente importante quando o fogo entrou em nosso chakra da garganta.

Para revelar a verdade oculta nesse chakra, nós tivemos que inspirar profunda e longamente e expirar lentamente várias vezes para liberar todas as mentiras que nos foram contadas e/ou ditas durante todas as nossas muitas encarnações.

Nós também precisamos entoar certos sons e tons para adaptar às novas frequências do fogo interior fluindo por nossas cordas vocais.


Sexto Chakra

Nós observamos quando um feixe de luz ofuscante levou o fluxo da Kundalini para até o topo de nossa cabeça e entrou em nosso chakra da sobrancelha.

Esta luz superior nos “cegaria” para a ilusão para que pudéssemos focalizar em ser o EU Mestre Ascendido que vimos projetado em nossa tela mental interior.

Quando nos focalizamos nesta tela interior nós pudemos sentir o fogo da Kundalini entrando em nossa sobrancelha e se aprofundando em nosso cérebro.


Sétimo Chakra

Como uma noiva esperando no altar, nós esperamos a abertura do portal de nosso chakra da coroa.

Quando nosso chakra da coroa lentamente se abriu, nós sentimos um jorro silente de luz multidimensional fluir para a nossa coroa.

A entrada da luz multidimensional penetrando em nossa coroa fez a Kundalini repetidamente ondular para cima e para baixo em nossa espinha.

Com cada ondulação nossos corpos ficavam cada vez mais cheios de alegria e paixão pela vida.

Este fluxo de luz feliz nos conectou à luz sem forma do UM quando entrou no nosso chakra da coroa e se estabeleceu no terceiro ventrículo de nosso cérebro, nosso Templo Sagrado Interior.

Nesse templo interior, Lorde Shiva fundiu-se com Lady Shakti no Matrimônio Sagrado do Espírito (divindade) na Matéria (humanidade).


Terceiro Olho e Coração Superior

Por um breve segundo, nossa Kundalini expandiu para fora de nossa espinha para chamejar seu fogo sagrado além de nossa forma física.

Essa expansão de luz abriu totalmente nosso Terceiro Olho e então retornou suavemente para a nossa forma através de nosso chakra do coração para residir permanentemente na Chama Trina de nosso Coração Superior.

Imediatamente antes de colapsarmos no chão, nós sentimos nosso Coração Superior interconectar com nosso Terceiro Olho.

O que tomamos conhecimento em seguida foi que acordamos na manhã seguinte em nossa pequena cama na cabana.

Nós imediatamente sentamos e dissemos simultaneamente:

Isso foi real ou foi apenas um sonho?

Lá do outro lado, nós ouvimos Lantern dizer:

Há alguma diferença?




Tradução: Blog SINTESE http://blogsintese.blogspot.com

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