TRANSMUTAÇÃO DA VIDA –
2
KUNDALINI, O FOGO
INTERIOR
Por Suzanne Lie PhD
Em 24 de junho de 2014
JASON CONTINUA:
O meu sonho acordado de estar no Corredor Arcturiano foi
interrompido quando Lantern disse:
Preparei um rápido
desjejum antes de levantarmos acampamento.
Sandy então saiu da barraca e veio me dar um abraço matinal.
Eu me levantei, abracei Sandy e andamos uma pequena
distância até onde Lantern havia preparado nosso café da manhã simples.
Você não precisa
cozinhar para nós. – eu disse.
Você estava em uma
discussão importante com o Arcturiano e Sandy estava voltando da nave.
Eu não queria
incomodar vocês, mas temos uma boa caminhada hoje, e quero chegar antes de a
noite cair.
Eu voltei da Nave?
– perguntou Sandy com um ar entusiasmado.
Por que não me lembro
disso?
Seu corpo físico
precisava dormir.
E também, era cedo
demais para o seu eu humano se lembrar da informação que você recebeu. – respondeu
Lantern enquanto nos passava a comida e chá quente.
Sandy tentou fazê-lo falar mais, mas ele se recusou e foi
desmontar sua barraca.
Sandy encolheu os ombros e piscou para mim:
Você acha que estava
comigo?
Se eu estava... – eu
disse. Eu estava falando com o
Arcturiano.
Eu saí da barraca para
poder anotar o que eu estava recebendo.
Depois eu lhe mostro.
Sandy pareceu desapontada porque não podia ver na hora, mas
Lantern estava nos apressando para partirmos.
Ele estava certo sobre a grande caminhada e foi toda
montanha acima.
Quando o Sol estava baixo no céu, havia ainda uma subida
íngreme para revelar o mais belo prado verde que nós já víramos.
Sandy e eu literalmente corremos para o prado, sentamos,
deitamos e rolamos na relva.
Sandy disse: Este é
parecido com o prado perto de casa.
Eu sorri quando olhei pelo prado e vi o que parecia uma
cabana.
Aquilo é uma cabana? –
eu perguntei.
Sim, ela é nossa. Está
abastecida com comida enlatada e tem um riacho e um pequeno lago perto dela.
Agora estávamos até mais animados.
Nós poderíamos ficar numa cabana real com um teto e uma
cama.
Nós atravessamos rapidamente o prado e chegamos à porta da
cabana.
Vão em frente, abram.
– disse Lantern.
Eles não trancam as
cabanas aqui.
Você manifestou isso?!
– provocou Sandy.
Lantern riu em resposta: Não,
eu aluguei.
Vocês vão precisar de
um lugar confortável para esta próxima parte de sua missão.
Vocês ainda não
interagiram com os elementais do fogo, e desta vez o fogo está dentro de vocês
– o fogo da sua Kundalini.
Sandy e eu não fazíamos ideia como era importante a
declaração dele ou quanto isso mudaria as nossas vidas para sempre.
Na verdade, tudo em que pudemos pensar foi que havia uma
mesa e duas camas.
Adorávamos estar na natureza, mas estávamos prontos para um
pouco dos “confortos materiais”.
Escolhemos a cama no canto mais distante da cabana e
deitamos para relaxar por um minuto.
Acordamos horas depois e encontramos fogo na lareira e a luz
suave de um lampião a querosene.
Estou com fome. – disse
Sandy enquanto cruzava a cabana para ver de quais comidas enlatadas podíamos
escolher.
Havia um fogareiro num balcão perto do armário que Lantern
já tinha aceso para nos fazer chá quente.
Que bom que vocês
acordaram. – disse ele enquanto fazia o chá.
A lua logo estará alta
e há uma coisa que eu quero que vocês vejam.
Sandy achou o abridor de latas e estava abrindo duas latas
de sopa para todos nós comermos.
Quando Sandy perguntou a Lantern de qual tipo de sopa ele
gostava, nós percebemos que Lantern nunca comia conosco.
Visto que era ele que mais cozinhava, sempre assumimos que
ele comia antes de nós.
Você não come comida,
come? – Sandy e eu perguntamos ao mesmo tempo.
Eu não preciso mais de
comida.
Eu sou nutrido pelas
forças da luz. – Lantern respondeu e apontou seu dedo para o céu.
Uau! – foi nossa
resposta mútua.
Lantern riu e disse:
Em breve vocês não vão
precisar comer.
Antes que pudéssemos fazer nossas inúmeras perguntas, ele
escapuliu pela porta com a desculpa de verificar a Lua.
Sandy e eu em silêncio nos sentamos à mesa de madeira para
tomar nossa sopa.
O que Lantern pretendia agora?
Quando estávamos terminando nossa refeição quente, Lantern
entrou de novo na cabana com um sorriso brilhante e disse:
Está na hora. Peguem
seus casacos e saiam.
Entusiasmadamente pegamos nossos casacos e saíamos.
Sigam-me. – disse
Lantern, o que nós fizemos.
A Lua cheia estava tão clara que podíamos facilmente ver
para onde estávamos indo.
Caminhamos uma distância pequena de um caminho que nos levou
ao alto de uma colina baixa para descobrir outro prado enorme.
A lua estava tão brilhante que pudemos ver todos os detalhes
sob o místico luar.
É tão lindo. disse
Sandy ofegante.
Agora fechem os olhos
por um momento e expandam sua consciência para uma frequência mais alta. – instruiu
Lantern.
Fechamos os olhos e respiramos longamente para expandir
nossa consciência.
Nós sabíamos manter os olhos fechados.
Mantendo esse estado
de consciência, sintam os arredores com o seu corpo. – instruiu Lantern.
Quando o fizerem, permitam
que as bordas físicas de sua forma se expandam em todas as direções.
Meditação dos Elementais
Agora sintonizem com a
terra onde vocês estão.
Sintam como a aura da
sua forma física se funde com a terra debaixo de vocês.
Cheirem a água no ar e no lago próximo daqui.
Lembrem-se da sensação
da água em seu corpo quando vocês nadam no lago.
Permitam que brisa
suave do ar acaricie seu corpo.
Sintam como a terra em que vocês estão é UMA com seu
vaso terreno.
Sintonizem com todos
os líquidos de seu corpo enquanto
eles circulam por sua forma.
Ao inspirarem este ar da montanha, sintam-no dentro de
vocês.
Sintam como os éteres
ao seu redor estão cheios da luz suave da lua.
Agora, mantendo seus
olhos físicos fechados, enxerguem através do seu Terceiro Olho.
Eu podia sentir como Sandy estava focalizando em seu
Terceiro Olho, tal como eu estava focalizando no meu.
Instintivamente eu estiquei o braço e peguei sua mão.
Imediatamente nossa consciência expandiu numa explosão de
luz e nossos Terceiros Olhos abriram-se para ver uma luz enorme no céu.
Quando relaxamos na fonte da luz, a estrutura de uma enorme Nave
chegou ao nosso Terceiro Olho.
Nós dois sabíamos que não podíamos ter visto a Nave com
nossa visão física, mas ela era perfeitamente clara pelo nosso Terceiro Olho.
Quando nos focalizamos na Nave, pudemos sentir sua luz
multidimensional e o amor incondicional fluindo para o nosso Coração Superior.
Nós permitimos o amor e a luz se aninharem em nosso Coração
Superior e calmamente observamos enquanto a luz subia pelo topo de nossas
cabeças e entrava na suave atmosfera da montanha e também descia profundamente
para o núcleo do planeta de Gaia.
Instintivamente nós seguimos a luz no agora familiar núcleo
de Gaia.
Então nós seguimos a luz voltando para a superfície de Gaia.
Agora que estávamos firmemente aterrados no núcleo do
planeta, a luz subiu do núcleo planetário enquanto começava a lentamente elevar
em frequência.
Quando a luz saiu da terra e entrou novamente em nosso corpo
pelos nossos pés, nós a sentimos subindo por nossas pernas e indo para a base
da nossa espinha.
Quando a luz entrou na base de nossa espinha nós experimentamos
um calor forte entrando em nosso núcleo.
A luz se deteve ali até Lantern dizer:
Vocês estão preparados
para permitir que essa luz suba por sua espinha?
Intuitivamente nós sabíamos que a subida dessa luz para
sempre mudaria nossas vidas.
Apertamos muito nossas mãos para proporcionar apoio um ao
outro e meneamos nossas cabeças afirmativamente.
Ouvimos a voz de Lantern como se ele estivesse dentro de nós
enquanto dizia:
Sintam os elementais da terra de seu corpo
apoiando sua coluna vertical.
Ao inspirar, pensem nos elementais do ar em seus pulmões e em todas as células do seu
corpo.
Imaginem os elementais da água fluindo pelo seu
sangue e fluídos corporais.
Agora, sintam o fogo do Núcleo de Gaia dando
ignição ao seu fogo interior da Kundalini.
Sandy e eu havíamos estudado sobre a Kundalini e tivéramos
rápidas experiências dela durante a meditação e ioga.
Entretanto, essas experiências somente foram um indício do
que estávamos para experimentar.
Felizmente nós nos lembramos de focalizar no aterramento de nossos pés profundamente
na terra.
Nós cheiramos o ar
fresco enquanto ele entrava em nossas narinas e imaginamos os fluídos de nosso corpo calmamente
fluindo ao ritmo de nossa respiração e pulsar de nosso coração.
Ativando a Kundalini
Nós fomos preparados para este momento e nos permitimos
entregar, entregar, entregar enquanto focalizamos nossa atenção e respiração na
base de nossa espinha.
Quando a luz multidimensional entrou na base de nossa
espinha e ativou a nossa Kundalini, nossos corpos reagiram por tremer
incontrolavelmente.
Gradualmente nos acostumamos a esta frequência mais alta, o
que permitiu a Kundalini desperta fundir totalmente com nosso núcleo.
Primeiro Chakra
Assim que a base de nossa espinha estava recalibrada a esta
frequência expandida, a Kundalini começou a ondular lentamente para cima e para
baixo em nossa coluna.
Nossa respiração ficou mais alta e mais intencional com nossa
expiração duas vezes mais longa do que a inspiração.
Em um estouro do fogo interior nosso chakra raiz despertou numa frequência mais alta de ativação.
Segundo Chakra
O fogo interior deteve-se nesse espaço por um segundo e
também por toda a eternidade antes de continuar sua jornada para o nosso chakra do umbigo.
Nós sentimos a luz atrás de nosso umbigo enquanto ela
ondulava para cima e para baixo em nossa espinha, permitindo-nos calibrar e aí
recalibrar outra e outra vez a esta frequência mais alta da luz interior.
Imagens emocionais antigas percorreram nossas mentes numa
colagem de memórias da infância, algumas das quais havíamos esquecido totalmente.
As inúmeras emoções dessas experiências ameaçavam baixar
nossa consciência, então nos focalizamos SOMENTE em nossa respiração e
sensações no núcleo de nossa espinha.
Outra vez trememos incontrolavelmente até nos lembrarmos de parar
essa sensação de tremor em nosso núcleo por nos entregar a essas novas
sensações.
Esse tremor interior era quase como se nós estivéssemos
sacudindo para fora partes de nosso
eu que não podiam tolerar esta luz superior.
Terceiro Chakra
Nós nos conscientizamos de que poderíamos liberar melhor
nossa velha resistência por nos entregar profundamente à nossa experiência.
Assim que a luz estabilizou em nosso segundo chakra, ela
começou a subir para o nosso chakra do
plexo solar.
Nesse ponto nós tínhamos aprendido como liberar as cinzas de nossa resistência por respirar
na frequência superior da Kundalini subindo.
Lentamente e de uma maneira mais controlada, a Kundalini
subiu de nosso umbigo pela área de nosso estômago e entrou em muitos órgãos
internos de nosso terceiro chakra.
Nós sentimos cada órgão conforme ele lentamente ou
rapidamente se recalibrava a esta frequência mais alta da ressonância física.
Quando nos entregamos na frequência em expansão da luz de
nossos três chakras, nós percebemos que o conceito de comer alimentos
crescentemente perderia importância.
Quarto Chakra
Visto que estávamos totalmente no AGORA, não tínhamos
pensamentos ou experiência de “tempo”.
Lenta e calmamente, como uma brisa suave, o fogo da
Kundalini entrou em nosso chakra do
coração.
A jornada pelos nossos três chakras foi cheia de sensações
físicas, movimentos e a necessidade constante de liberar, liberar e entregar.
Em contrapartida, a Kundalini praticamente fez cócegas em
nosso coração, “batendo” delicadamente na entrada interna para o chakra do
coração.
Nós sabíamos que podíamos abrir essa “porta” ou retornar
mais tarde após termos nos ajustado ao que já havia ocorrido.
Entretanto Sandy e eu havíamos sido totalmente preparados
para este AGORA e escancaramos o portal para o nosso coração.
Nós realmente vimos a imagem de uma porta abrindo para
dentro enquanto dávamos as boas-vindas ao nosso próprio fogo interior em nosso
coração.
Nós ouvimos uma voz interior nos dizendo, ou talvez
avisando, que nossas vidas seriam mudadas para sempre, mas nós podíamos sempre
reentrar no tempo para adaptação
quando sentíssemos que as energias estavam desafiadoras demais.
Nós não percebemos a importância dessa mensagem.
Quinto Chakra
Ao recebermos a luz em nosso chakra do coração, nós sentimos
uma sensação imediata de felicidade que ressoava subindo por nossas costas até
a nossa coroa.
Novamente iríamos tremer, mas nos lembramos de respirar nessas
novas sensações e aceitar cada uma delas com respiração lenta e profunda.
Às vezes precisávamos abrir a boca e expirar sonoramente
para permanecermos focalizados.
Esta ação foi especialmente importante quando o fogo entrou
em nosso chakra da garganta.
Para revelar a verdade oculta nesse chakra, nós tivemos que
inspirar profunda e longamente e expirar lentamente várias vezes para liberar
todas as mentiras que nos foram contadas e/ou ditas durante todas as nossas
muitas encarnações.
Nós também precisamos entoar certos sons e tons para adaptar
às novas frequências do fogo interior fluindo por nossas cordas vocais.
Sexto Chakra
Nós observamos quando um feixe de luz ofuscante levou o
fluxo da Kundalini para até o topo de nossa cabeça e entrou em nosso chakra da sobrancelha.
Esta luz superior nos “cegaria” para a ilusão para que
pudéssemos focalizar em ser o EU
Mestre Ascendido que vimos projetado em nossa tela mental interior.
Quando nos focalizamos nesta tela interior nós pudemos
sentir o fogo da Kundalini entrando em nossa sobrancelha e se aprofundando em
nosso cérebro.
Sétimo Chakra
Como uma noiva esperando no altar, nós esperamos a abertura
do portal de nosso chakra da coroa.
Quando nosso chakra da coroa lentamente se abriu, nós
sentimos um jorro silente de luz multidimensional fluir para a nossa coroa.
A entrada da luz multidimensional penetrando em nossa coroa
fez a Kundalini repetidamente ondular para cima e para baixo em nossa espinha.
Com cada ondulação nossos corpos ficavam cada vez mais
cheios de alegria e paixão pela vida.
Este fluxo de luz feliz nos conectou à luz sem forma do UM
quando entrou no nosso chakra da coroa e se estabeleceu no terceiro ventrículo
de nosso cérebro, nosso Templo Sagrado Interior.
Nesse templo interior, Lorde Shiva fundiu-se com Lady Shakti
no Matrimônio Sagrado do Espírito (divindade) na Matéria (humanidade).
Terceiro Olho e Coração Superior
Por um breve segundo, nossa Kundalini expandiu para fora de
nossa espinha para chamejar seu fogo sagrado além de nossa forma física.
Essa expansão de luz abriu totalmente nosso Terceiro Olho e
então retornou suavemente para a nossa forma através de nosso chakra do coração
para residir permanentemente na Chama Trina de nosso Coração Superior.
Imediatamente antes de colapsarmos no chão, nós sentimos
nosso Coração Superior interconectar com nosso Terceiro Olho.
O que tomamos conhecimento em seguida foi que acordamos na
manhã seguinte em nossa pequena cama na cabana.
Nós imediatamente sentamos e dissemos simultaneamente:
Isso foi real ou foi
apenas um sonho?
Lá do outro lado, nós ouvimos Lantern dizer:
Há alguma diferença?
Tradução: Blog SINTESE http://blogsintese.blogspot.com
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