sábado, 30 de novembro de 2013

UMA HORA DE DAR GRAÇAS

UMA HORA DE DAR GRAÇAS
Por Suzanne Lie PhD
Em 28 de novembro de 2013



O TEMPO DE ESPERA

O tempo de espera praticamente acabou.
Eu sabia disso.
Eu podia sentir isso em minha Alma.
O que mais permanece oculto dentro de mim
que está impedindo minha experiência totalmente consciente
do meu EU Multidimensional?

Eu me voltei para o interior de minha mente
e abri meu coração.
Eu tranquilizei meu corpo físico
e permiti minha consciência
se elevar acima dos cuidados da vida cotidiana:

acima da sobrevivência,
acima da conquista,
acima do sucesso,
e para dentro do saber.

Antigas lembranças familiares
estimularam minha mente desperta e
atingiram meu coração como o toque de um Anjo.
Amigos e colegas que eu conheci
muito antes de minha primeira incorporação
correram para me cumprimentar.

Meu Complemento Divino
penetrou habilmente em minha forma.
Eu estava unificada novamente.
Ela/ele/eu estávamos completos.
Minhas lembranças então se elevaram uma oitava
enquanto eu acolhia mais e mais
partes de minha Alma.

"Estou em Casa",
ouvi uma voz sussurrar.
Mas espere, não existem vozes
neste reino de
telepatia, empatia e de todo saber.

Esse pensamento fez meu coração pular,
e eu senti meu corpo pousado pesadamente em minha cadeira
e minhas mãos tornando-se pulsos cerrados.
Senti meus pés
afastando o tapete que estava sob eles
como se eu fosse empurrá-lo.

Meus olhos se abriram para eu ver a sala física,
enquanto eu ouvia o som do trânsito fora de minha janela.
"Não!" Eu gritei.
"Eu não quero estar aqui. Eu quero estar lá."

Exatamente quando a passagem para o meu coração começou a fechar
e as lágrimas começaram a se formar nos cantos de meus olhos,
um raio de luz entrou na sala.

Como a leveza da asa de uma borboleta
o raio esvoaçou para o meu coração
e impediu que a porta se fechasse.

E flutuou para a minha mente como uma pena pega pela ventania.
As lágrimas de medo transformaram-se em lágrimas de alegria.
Minhas mãos cerradas relaxaram e se abriram - palmas para cima.
Meus pés aquietaram-se no tapete,
e eu senti o conforto de seu apoio no aterramento.

Eu me tranquilizei por me lembrar do
mundo que eu acabara de deixar.
Eu sentia esse mundo, essa realidade dentro do meu coração,
dentro da minha mente.

Eu trouxe essa sensação
até as extremidades das minhas mãos agora relaxadas,
dos dedos dos pés, passando pelo tapete
e entrando na terra abaixo dele.

As asas da borboleta transformaram-se
nas asas de uma águia e
envolveram meu corpo como uma nuvem de luz.

"O Lar é um estado de consciência",
meus amigos do meu interior me recordavam.
"Você viajou até o ventre da Mãe Terra
para criar uma nova vida, não somente para você,
não somente para o planeta, mas também para a Luz.

"Desperte agora e encontre todos nós
que também assumimos forma terrena.
Nós também estamos despertando nossas lembranças
e ouvindo o chamado.

"Como a Bela Adormecida despertada pelo beijo do amor,
todos nós estamos cumprindo nossa promessa.
Agora nós podemos conhecer, agora nós podemos confiar
em nosso EU."

Nesse momento,
eu pude me lembrar do meu EU
e do que eu prometera fazer
muito, muito antes de nascer.

Entreguei-me à promessa que
eu me voluntariei a manter.

Agora eu apenas quero SÊ-la.

Agradecer pelo AGORA



Tradução: Blog SINTESE http://blogsintese.blogspot.com
Respeite os créditos

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