O QUE EU QUERO DIZER…
Eu quero dizer que é uma grande honra poder me dirigir a
vocês, meus irmãos em Jesus Cristo, e falar em amplidão e nos sentimentos que
nos engrandecem, ver crescer todos nossos conceitos para o lado louvável, para
o lado aprazado.
Mas escutem: o mundo em que vivemos nunca terá uma data
certa onde tudo melhorará e aqueles que são bons terão uma vida melhor, mais
aprazível, com satisfação e contentamento.
Para ter esta vida, para que isto aconteça vocês terão que
lutar, tornarem-se bravos e não ficarem esperando pelo seu bem-estar.
Se ficarem de braços cruzados não existirá nenhuma mudança
no mundo que trará a felicidade, a alegria ou qualquer outro bem para junto de
vocês.
Esta é a realidade cruel que não deveria existir, mas existe.
O mundo sempre foi e será um campo de batalha e nós teremos
que ter a coragem de batalhar por tudo aquilo que nos faz falta por um simples
motivo: não é o mundo que precisa mudar e sim os seres humanos.
Enquanto não houver uma mudança radical entre nós, enquanto
não abrirmos a mão para dar o que podemos dar, não adianta juntar nossas mãos e
pedir a Deus em oração pelo nosso desenvolvimento, seja ele espiritual ou
financeiro.
Todos nós podemos merecer tranquilidade e uma vida sem
atropelos, porém não nos sentemos e não fiquemos sentados esperando uma melhora
em nossa vida, porque, agindo desta maneira, ela nunca virá, mesmo se o nosso
planeta mudar para melhor.
Posso não ter me expressado da maneira exata, mas era mais
ou menos isto que eu queria dizer a vocês.
A verdade muitas vezes é dura de absorver, nós costumamos
tatear as palavras como se estivéssemos no escuro.
As pessoas preferem ir sempre pelos piores caminhos e
encontram sempre a insatisfação e a decepção.
E isto não me fascina, pelo contrário, agita o meu brio e
fere a minha dignidade, mas não me torna uma pessoa amarga, com má fé ou
desapontada, e sim, me dá força para alvorotar, entusiasmar as pessoas e trazê-las
ao cotidiano, ao lugar da labuta com perseverança para ganhar sustento para si
e para aqueles que convivem com elas.
Nós podemos fazer muito por nós.
E isto é certo: estamos batalhando por nós mesmos, estamos
procurando a nossa independência, estamos em busca de nossos sonhos e da nossa
prosperidade.
Mas se tivermos a oportunidade de prestar um auxílio aos
nossos semelhantes, devemos fazê-lo.
É o que realmente vale para mostramos o nosso caráter e a
nossa integridade.
Devemos ser honestos para, ilesos da falsidade, passarmos
nossa vida.
É preciso plantar a paz para que todos possam colher a
harmonia, não somente para alguns, como nos dias atuais.
É preciso que todos olhem para todos como pessoas, como
amigos e não como inimigos.
Há um sistema que foi inventado pelos seres humanos para ter
como princípio uma liderança que seria utilizada para ajudar os mais humildes,
os mais despreparados e surgiram os políticos, ditadores e o que o valha, que
tinham a obrigação de zelar pelo seu povo, pela sua comunidade.
Mas nada disto foi elaborado.
Esqueceram ou quiseram esquecer que o povo é uma mistura de
pessoas de várias raças e cores e em classes diferenciadas, espalhadas pelo
planeta inteiro e que deveriam ser protegidas e valorizadas.
E não foi o que aconteceu.
A classificação ficou assim: manda mais quem tem fortuna.
O poder tem que ser herdado pelos mais poderosos e o povo,
que é a maioria absoluta, e que deveria ter a voz mais ativa, é obrigado a
eleger os poucos que acumulam muito.
Há alguma coisa errada nesta distribuição que precisa ser
mudada e somos nós, os muitos, que precisamos encontrar onde está o erro,
porque para os poucos está tudo em ordem, "tudo bem, obrigado".
Isto não é uma mensagem espiritual, é a minha opinião.
Grão 3 (Ben Kalil)
Idioma original: português
http://blogsintese.blogspot.com
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