terça-feira, 18 de setembro de 2012

MYTRE E OS ARCTURIANOS - PARTE 7 - BOLHAS DE REALIDADE


BOLHAS DE REALIDADE
MYTRE E OS ARCTURIANOS - PARTE 7
Por Suzanne Lie PhD
Em 09 de setembro de 2012



Enquanto sentado na holosuite completamente escura, focado no vazio dentro de meu Núcleo, comecei a ter sensações em meu corpo. No início, minhas costas e pernas estavam duras por estar sentado na mesma posição por um período indeterminado de tempo. Então, meus braços, ombros e pescoço doíam e meu rosto estava contraído. No fim, até meus cílios e cabelos pareciam doer.

Finalmente, as sensações desconfortáveis cessaram e comecei a experimentar meu corpo como uma corda flexível que estava sendo esticada ao máximo.

Neste momento a corda tornou-se crescentemente aquecida e começou a desfiar.
Eu estava observando a linguagem imagética e tentando traduzir todas as imagens.

Eu acreditava que a dor e o desconforto representavam como minha Alma se sentia enquanto limitada aos confins deste veículo físico. Assim que permiti este conceito em minha mente, minha consciência mudou para uma perspectiva de estar acima do meu corpo.

Ao mesmo tempo em que eu estava acima do meu corpo, eu também sentia minha forma ao meu redor.

Interessante, eu tinha a sensação de estar vestindo meu corpo, ao invés de estar no meu corpo.
De fato, eu me perguntava se meu corpo era carne e sangue ou outra criação da holosuite.

Então comecei a sentir como se houvesse uma terceira versão de mim que parecia como uma emanação nebulosa que estava flutuando muito acima de mim.

Havia também uma versão de mim que eu podia sentir, mas não podia ver.

Contudo, eu ouvia este eu dizendo a um amigo invisível:

"Acabo de ter um sonho interessante. Eu estava numa nave no céu. Estava sentado sozinho em um quarto escuro enquanto esse imenso Ser de Luz cuidava de mim. Eu não sei como eu sabia que estava numa nave. Na verdade, eu não sabia o que era esse enorme veículo ou como acabei nele."

Então uma cortina se fechou em minha mente e eu vi meu lar nas Plêiades.
Eu vi o lindo verde que cobria nosso mundo.
Porém, nossas casas estavam bem diferentes do que eu me lembrava.

Cada casa era um cristal vivo, que podia mudar de forma e tamanho com um simples pensamento. Mesmo este mundo sendo muito diferente do meu, eu senti muita saudade de casa quando essa imagem começou a sumir.

"Espera, eu gostei dessa versão. Não quero ir embora daqui."

"Você nunca parte de uma realidade", disse o arcturiano.

"Você apenas muda sua intenção. Todos os programas de realidade são infinitamente encadeados. Só que você só pode absorver até seu cérebro perder o foco. É melhor pintar seus pensamentos, para que não os esqueça." 

"Pintar meus pensamentos", eu comecei.

Eu queria perguntar mais, mas quando olhei para meu corpo, eu estava numa forma feminina em outra realidade. Porém, eu era uma artista e usava um pequeno pincel em um enorme quadrado de material branco.

Infelizmente não fiquei ali. Ao contrário, minha mente ficou rodando por realidades como se estivesse comprando em uma loja. Assim que me acostumava a visitar uma realidade, eu era levado para outra. Minha atenção varria realidade atrás de realidade, como se eu estivesse procurando por alguma coisa ou por alguém.

Eu sabia que estava criando essas experiências, pois eu podia ouvir o arcturiano lembrando-me de que eu era o criador de minha vida. No início eu era um pleiadiano em todas as minhas realidades, mas quando me entreguei a esse processo, eu pude me experimentar como de muitas outras raças.

Eu vi realidades em que eu era antariano, siriano, tau cetiano, andromedano, lemuriano e atlante. Aí estava. Atlântida era a realidade que eu procurava. Porém, essa realidade estava num quadro temporal distante no futuro de minha vida pleiadiana.

Foi então que comecei a experimentar realidades que estavam em linhas temporais totalmente diferentes daquela em que eu pensava estar vivendo.

Com essa conscientização comecei a pular por inúmeras linhas temporais.

Eu me estabelecia em um tempo, e então, um instante depois, eu estava numa realidade completamente diferente numa linha temporal totalmente diferente. Então comecei, aleatoriamente, mudar de realidade em tempos e locais que eu jamais soubera que existiam.

Eu estava me perguntando em que ponto desta visão eu ouvi o arcturiano dizer: "SEJA Cuidadoso."

Do que eu precisava ter cuidado?
Aí eu descobri.

Os mundos começaram a cruzar minha mente mais e mais depressa até todos eles se integrarem num fluxo unificado de vida.

As realidades giravam tão depressa que começaram a se mover em círculos concêntricos conforme viajavam mais e mais profundamente para o meu Núcleo. Meu Núcleo escuro agora estava cheio de luz brilhante e de mais atividade do que eu podia conter. Senti uma força ascendente repentina como se uma fonte fora aberta.

De repente, as muitas realidades se uniram em uma força de energia que partiu de meu centro como um vulcão em erupção. A energia saiu pela minha coroa como um enorme spray de luz. Eu podia ver frequências mais e mais altas de realidade enquanto a luz se disseminava pela sala escura, enchendo-a de imagens brilhantes de inúmeras realidades.

Então, inesperadamente, tudo parou.
As imagens congelaram no lugar e todos os mundos cessaram sua rotação.
Tudo na sala ficou completamente parado, exceto a minha imagem.
Porém essa imagem de mim não tinha uma forma.

Eu era um campo de energia em rotação, que era a única fonte de movimento na sala inteira. Todos os muitos mundos, que antes revelavam vida, pensamento, movimento e emoção, estavam totalmente parados.

Eu viajei de imagem em imagem observando os mundos que estavam parados no meio de ações. As guerras pararam com bombas não explodidas no ar, desfiles congelados com os participantes com uma perna preparada para o próximo passo e naves pairando imóveis no espaço. Toda pessoa, local e coisa estava totalmente imóvel.

"O que aconteceu?", perguntei ao arcturiano não visível.

"Você saiu do tempo".

De alguma forma, eu entendi completamente esse conceito.

Eu observei as muitas realidades e percebi que elas estavam se movendo, mas tão lentamente em comparação comigo que elas pareciam paradas. Olhei para minha forma fluida de pura energia cercada por inúmeras bolhas de realidade flutuando por fluxos silentes de luz.

"E se eu voltasse para trás e ao invés de as realidades fluírem a partir do meu núcleo, elas fluíssem de volta para o meu centro? Eu voltaria no tempo?", eu perguntei telepaticamente ao arcturiano.

"Experimente e veja", foi a resposta.

Pensei em tentar voltar no tempo revertendo o processo que me tirou do tempo, mas me perguntei se eu realmente queria fazer isso.

Após pensar nessa questão, decidi que queria mais liberdade do tempo.
O tempo sempre foi uma senhora carga.
Assim, decidi experimentar mais meu estado sem forma.

Porém, eu espiei em várias das bolhas de realidade ao redor para ver se eu tinha um corpo em algumas delas. Eu fiz isto, só para o caso de não conseguir me lembrar de como voltar para a forma sem me juntar a uma realidade. Em algum lugar nesta sala devia estar a bolha de realidade em que eu estava numa holosuite numa nave arcturiana aprendendo sobre o tempo.

Havia tantas realidades.
Eu não queria olhar em todas elas.

Claro, eu podia encontrar a Frequência de Assinatura dessa realidade específica! Mas, para fazer isto, eu teria de me lembrar de como eu me sentia, no que pensava e quem era para que pudesse recordar a Frequência de Assinatura.

Eu gostaria de dizer que fechei os olhos, mas sendo um redemoinho de luz sem forma, eu não tinha olhos. Assim, eu somente pude entrar em minha memória imagética.

Lembrei-me de como me sentia na sala quando entrei no vazio de meu núcleo.
Eu sentia a escuridão total do vazio interior e a sala escura ao meu redor.
A escuridão realmente trouxe um conforto estranho.
Sim, era o conforto de ter uma forma.

Eu estava gostando muito de estar sem forma, mas também estava um pouco preocupado com se eu conseguiria voltar para um corpo, caso eu o quisesse. Lembrei-me de sentir meu corpo após ter ficado imóvel por um período de tempo indeterminado. Tempo, ele já estava se tornando uma escolha ao invés de um símbolo de estar vivo.

Eu AGORA não estava no tempo e me sentia completamente vivo, vibrante e livre.

A justaposição de sentir estar em um corpo, que estava com câimbras, cansado e em dor, empurrou meu campo de energia para uma determinada bolha de realidade dentre tantas outras. Eu não resisti e permiti as imagens e a sensação dirigirem meu fluxo. Então, encontrei-me interfaceando com uma das bolhas de realidade e decidi olhar dentro dela.

Má ideia!
Fui instantaneamente puxado para essa realidade.

A sala estava escura, e eu estava dentro de uma forma densa que doía de todas as formas imagináveis. Minha mente estava correndo com pensamentos não direcionados, minhas emoções estavam vagamente controladas e o corpo era tão denso que parecia como se minha energia tivesse batido contra uma parede densa.

Tentei recuar dessa realidade, mas era tarde demais.
Fui puxado para a escuridão, para os pensamentos, para as emoções e para o corpo.

"Aff!", foi meu primeiro comentário.

Eu falei?

Eu tinha uma voz e os pensamentos estavam em mim ao invés de ao meu redor. Eu não era mais um campo de energia fluindo e meu corpo era a forma densa com que eu acabara de colidir.

Eu tentei sair desse corpo, pois ele não mais parecia eu.
Mas era tarde demais.

Eu estava preso no tempo outra vez.

Porém, agora que eu tinha experimentado a liberdade de estar no AGORA e fiquei determinado a me libertar outra vez.



Fonte: http://suzanneliephd.blogspot.com/
Tradução para os Blogs SINTESE e DE CORAÇÃO A CORAÇÃO:
Selene - sintesis@ajato.com.br
http://blogsintese.blogspot.com/
http://stelalecocq.blogspot.com/
Respeite todos os Créditos

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