terça-feira, 17 de julho de 2012
MYTRIA VOLTA
MYTRIA VOLTA
Por Suzanne Lie PhD
Em 15 de julho de 2012
(continuação da mensagem "A Mente sobre a Matéria")
Perspectivas Pleiadianas sobre Ascensão
O FIM DO TEMPO
AQUI E AGORA
Eu, Mytria, voltei à sua consciência já que você disse: "Se nós queremos saber por que eles não nos estão ajudando o bastante, ou quando eles nos ajudarão, tudo o que precisamos fazer é elevar nossa consciência o suficiente para perguntar a eles". Portanto, eu voltei ao seu coração e mente para continuar a nossa história da ascensão.
É justo que continuemos nossa história enquanto você está em sua própria Busca da Natureza. Houve uma passagem de "tempo" desde que comungamos a última vez com você. Você precisava integrar o que havíamos contado sobre nossa ascensão para permitir uma melhor ativação de sua própria ascensão. Além do mais, como você está "afastada" de nós, nós continuamos nossa história após eu estar afastada de Mytre pelo que vocês contariam como mais de dez anos.
Antes, tratarei da questão do "nos ajudar".
Nós também procuramos a ajuda daqueles que já tinham ascendido, tal como vocês fazem agora. De fato, nossa história parou com Mytre procurando ajuda dos Arcturianos. Foi no processo de ele procurar ajuda de outros que ele obteve ajuda de seu interior.
O cenário, coordenado pelas frequências superiores de realidade, era que ele tinha de lutar pelo meio de receber ajuda dos Arcturianos. Então, ele teve de se interiorizar profundamente para salvar aquela Missão e também a vida dos seus companheiros sobreviventes. Neste processo, Mytre conseguiu recuperar sua capacidade de "mente sobre a matéria".
Mytre não sabia que tinha essa capacidade, mas ele conseguiu recuperar esta habilidade quando era vital para o cumprimento de sua Missão.
Vocês, nossos queridos membros de Gaia, também serão convocados para entrar em seu EU e evocar suas capacidades inatas desconhecidas. Mas Mytre lhes contará mais sobre seu processo quando eu concluir o meu conto de descoberta do EU.
Quando fui separada de Mytre, no momento caótico de nosso retorno à Vila, eu fiquei temporariamente furiosa. Eu tinha de liberá-lo para sua Missão Superior, dar à luz nossa filha e aceitar o processo de ser Mãe de primeira viagem - sozinha - tudo no mesmo dia fatídico. E também eu tive que aceitar o fato de que teria que viver cada dia sem Mytre, meu Complemento Divino.
Felizmente nós três, eu, Mytre e nossa filha Alycia, nos encontrávamos todas as noites em nossos Corpos Astrais. Porém, um "abraço astral" não é igual a um abraço físico. No início as visitas noturnas bastavam, mas no fim, elas somente aumentavam a dor da saudade de Mytre. Estas visitas noturnas eram o único contato que Alycia sempre teve com seu pai, então para ela era normal. Por outro lado, às vezes, elas me faziam sentir mais ainda a falta de Mytre.
Após muitos anos dessas visitas noturnas, comecei a deixar que Alycia fosse sozinha, usando a desculpa de que eu precisava dormir profundamente naquela noite. Gradualmente eu me reunia a Mytre e Alycia menos e menos. Eu tinha que criar minha própria vida. Eu não podia mais me apegar a algo que não fazia parte de minha realidade física.
Não lembro quando foi que decidi que eu o veria mais uma vez e então encerraria nossos encontros noturnos. Finalmente chegou essa noite. É claro, Alycia sabia que era uma boa noite para ela NÃO se reunir a nós, pois ela sempre soube o que se passava em minha mente. Na verdade, ela podia ler a mente, o coração e a aura de todos e o tempo todo.
Quando apareci para encontrar Mytre sem Alycia, ele imediatamente soube por quê. "Não posso mais fingir que isto é suficiente para mim.", eu disse antes de perder a coragem. "Eu vou esperar por você eternamente, mas preciso encontrar o meu EU de novo. Quando me uni a você tão profundamente, então dei à luz nossa filha, pareceu que eu havia perdido uma parte de mim. Minhas meditações são sobre como esperar por você. Tudo o que faço é com você em minha mente. Eu nego a mim relacionamentos profundos, pois somente posso pensar em você..."
Por um momento muito breve, eu senti seus braços físicos ao meu redor, mas tudo que eu pude fazer foi chorar. Eu queria mais! Isto não era o suficiente! Eu precisava encontrar algo dentro de MIM que fosse tão importante como estar com ele.
A sensação de seus braços em volta de mim desapareceu. Ele olhou em meus olhos e disse de um modo desapontado: "Há anos trabalho para manifestar minha forma com você, mas esperei tempo demais. Eu perdi você."
"Não, não!" Eu gritei.
"Você não me perdeu. Você nunca vai me perder. O problema é que eu perdi o meu EU."
"Eu entendo", foi tudo o que ele disse enquanto seu corpo astral desaparecia de minha visão. Eu sabia que ele não queria me mostrar o quanto eu o ferira. Eu sabia que ele entendia, mas eu ainda estava muito brava e magoada. "Bom", eu pensei. "Posso usar essa raiva para liberá-lo."
Alycia ainda se encontrava com Mytre todas as noites, mas não me contava nada sobre suas reuniões. Eu estava muito satisfeita com as reuniões deles. Ela merecia ter um tempo com seu pai e ele merecia ver sua mudança e crescimento. Na verdade, Alycia estava crescendo muito mais rápido do que o normal. Ela tinha apenas dez anos, mas era praticamente uma adulta. Eu sabia que isso era porque ela também era a forma manifesta do Elohim de Alcyone.
Eu ficava triste porque Alycia não precisava de mim da mesma forma, mas eu também sabia que era hora de eu parar de me esconder de meu próprio poder. Eu me lembrava de como, há muito tempo, eu fui capaz de me conectar com a Mãe de uma maneira profunda e íntima. Porém eu parecia ter perdido esse poder quando me tornei uma mãe. O que eu devia fazer? Quem eu devia ser?
Eu estava pensando naquele dia fatídico de nosso retorno à Vila, quando perdi Mytre, Alycia nasceu e eu perdi meu EU. Eu poderia de alguma forma reviver aquele dia? Onde e quando eu perdi minha profunda conexão com a Mãe? Foi então que eu ouvi a Voz Interior pela primeira vez desde aquele dia.
"Você encontrará sua resposta no meu ventre", eu ouvi a Mãe dizer.
Mas então Sua voz silenciou. Minha primeira mensagem foi para encontrar o Ventre da Mãe.
Por dias eu cumpri minhas obrigações repetindo: "O Ventre da Mãe. Onde é o ventre da Mãe?". Então, numa manhã acordei com a resposta. O Ventre da Mãe era a Rocha Sagrada que de alguma forma eu havia entrado no dia em que A conheci em Sua forma de Elohim Alcyone. Eu tinha que voltar para lá. Eu tinha que voltar imediatamente.
De novo, preparei uma mochila leve e saí de madrugada. Só que desta vez, primeiro avisei Alycia, que entendeu completamente por que eu precisava ir. Havia muitos anos desde que Mytre e eu deixamos nossa gruta ao lado da Rocha Sagrada. Houve muitas mudanças em nossa Vila e em nosso estilo de vida desde então. Todos nós sabíamos que os Arcturianos nos protegiam temporariamente dos nossos inimigos. Entretanto, nós também sabíamos que tínhamos que participar ativamente da ascensão de que eles nos falaram.
Viver todos aqueles anos no Templo Violeta protegeu-me do medo e da confusão que eram mais do que comuns em nossa Vila. Mas meu povo precisava de algumas respostas e essas respostas somente poderiam provir da Mãe. Eu caminhei por dois dias e meio até chegar à Rocha Sagrada. Havia mudanças na paisagem, mas a blindagem invisível de energia, que somente poderia ser penetrada por "convidados", protegia a Rocha Sagrada e seus arredores.
Tive uma sensação de flutuar quando passei pela blindagem. Então tive de passar por muitos arbustos antes de poder encontrar a localização exata da rocha que uma vez me levou ao Ventre da Mãe. Assim que encontrei a Rocha, examinei a área. Ela estava abandonada e descuidada. Portanto, passei a maior parte do que restara do dia limpando minha gruta e ajeitando meu lar temporário. Desta vez eu sabia exatamente o que trazer, então o trabalho foi rápido.
Quando a gruta estava totalmente arrumada e virara um lar aconchegante, dei um passo atrás para observá-la. Foi quando caí no chão chorando. Toda a recordação de minha vida ali com Mytre me tomou e eu fui engolida pela tristeza. Eu não havia me permitido sentir essa tristeza desde que eu o mandara embora e foi muito bom finalmente liberá-la. Quando eu não consegui mais chorar, engatinhei até onde havia sido o local em que dormíamos, me encolhi em posição fetal e dormi como um bebê.
Acordei uma nova pessoa, lúcida e determinada a cumprir meu destino. Fui para a pequena lagoa, que ainda estava ali, mas um pouco mais cheia. Então, sem pensar, passei a maior parte da manhã arrancando as plantas que invadiram a lagoa e limpei o musgo que criara entre essas plantas.
Então recriei minha rocha "fogão", arrumei as grades, movi as rochas para formar os apoios para o fogo e tirei da área pedras e plantas indesejadas. Até preparei a área que havia sido minha pequena horta e plantei as sementes que trouxera comigo. Agora era hora de limpar o caminho até a Rocha Sagrada e arrancar as plantas indesejadas do Portal para o Ventre da Mãe.
Eu já tinha concluído que a Rocha Sagrada era um poderoso portal, mas não havia contado a ninguém sobre ele, nem para os meus melhores amigos no Templo. Minha primeira iniciação foi quando fui guiada para aquela área. Minha segunda iniciação, que era AGORA, era para proteger este Espaço Sagrado. Com esse pensamento na mente, de repente me lembrei do que o Arcturiano havia sussurrado para a minha Alma naquela primeira noite no Ventre da Mãe: "Você é uma Guardiã do Fogo Violeta".
Eu esqueci essa mensagem porque eu não sabia o que era o Fogo Violeta. Porém, a maior parte das minhas aulas no Templo foi sobre o poder de transmutação contido no Fogo Violeta. Nós frequentemente conversávamos sobre o "mito" deste Fogo, mas ninguém sabia o que era ou onde estava, nem mesmo eu. Estive tão distraída com a saudade de Mytre que a maior parte do que eu aprendera foi para a minha mente inconsciente.
Agora que eu estava de volta à Terra da Mãe, todas as peças do quebra-cabeça estavam se encaixando. Entretanto, eu somente sabia o que deveria fazer no AGORA. Uma vez feito, de novo eu somente sabia o que fazer naquele AGORA. Eu era semelhante a uma daquelas muitas pedras que eu havia removido. Eu apenas estava no AGORA certo e no AQUI certo. Eu achei essa experiência era maravilhosa.
Eu só podia me lembrar de que o passado e o futuro eram o AGORA. Eu havia esquecido tudo que acontecera antes, exceto de Mytre, Alycia e meus queridos amigos, e não tinha o sentido de futuro. Somente o amor podia orientar meus pensamentos e minha única emoção era a clareza.
Eu nunca pensara na clareza como uma emoção, mas eu descobri que ela era a única emoção que restava quando eu estava completamente concentrada no AQUI e AGORA.
Fonte: http://suzanneliephd.blogspot.com/
Tradução para os Blogs SINTESE e DE CORAÇÃO A CORAÇÃO:
Selene - sintesis@ajato.com.br
http://blogsintese.blogspot.com/
http://stelalecocq.blogspot.com/
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