VISITA AO FOGO
VIOLETA
Por Suzanne Lie PhD
Em 12 de agosto de 2015
~ DIÁRIO DE BEVERLY ~
04 de abril de 1999
“Bem-vinda novamente ao Templo Violeta”, Beverly ouviu
Mytria dizer em seu coração e mente. “Nós lhe enviamos amor. Com o nosso amor
nós podemos ajudá-la a enfrentar seus desafios diários. Nós também a estamos
orientando para encontrar seu caminho. O velho mundo está morrendo agora e será
substituído por um novo. Neste novo mundo haverá muitas mudanças que aqueles do
velho mundo não serão capazes de aceitar.”
“Há uma abertura do véu da ilusão que permitirá aqueles que
ousam verem as muitas verdades que estão escondidas. Seu planeta é um planeta
de livre arbítrio. Portanto essas verdades somente puderam ser escondidas
porque a maioria da sociedade não queria vê-las. Essa maioria está diminuindo.
Está diminuindo pelo envelhecimento e diminuindo pelo medo.”
“Por causa do medo, as pessoas não se permitirão ver o que
está vindo, então suas almas estão contatando com elas. Talvez com a ajuda de
seu eu superior alguns dos muitos que ainda estão adormecidos possam despertar
da ilusão. Essa ilusão tem criado uma realidade que parece familiar e essa
familiaridade parece segura para elas.”
“No meio das muitas mudanças que aumentarão
logaritmicamente, essas pessoas se agarrarão ao velho. Entretanto, o velho está
morrendo e se elas se agarrarem a ele, elas também se sentirão como morrendo.
As regras da evolução declaram que aqueles que são resistentes à mudança estão
fadados à extinção.”
“Muitos de vocês, entretanto, estão cansados do velho e
nunca o aceitariam em primeiro lugar. Ele sempre pareceu uma mentira para vocês
porque era mentira. São vocês que agora desabrocharão na nova era. Você vê como
sua antiga vida familiar está partindo? Não se apegue, pois o apego retarda a
mudança.”
“Você está entre aqueles que abertamente acolherão essa
mudança. Aqueles de vocês que acolhem a mudança serão os mais velhos na nova
realidade que agora está sendo criada. Agora, querida, permita-se revisitar seu
lar nas Plêiades.”
“Observe-se voando acima de lindas terras verdes. Abaixo de
você estão os adoráveis domos de cristal que são as casas das pessoas. Há muitos
domos diferentes e muitas cores diferentes. Ao voar mais alto, você descobre
que é o que você chamaria de um bairro com um domo grande no centro, que
normalmente é branco. As cores das casas mudam de acordo com a atividade dos que
estão dentro delas.”
“Ao voar sobre nossa área, você vê domos pequenos espalhados
ao redor do bosque e descobre um bairro que parece atraí-la. Você vai para essa
área e descobre que instantaneamente está na frente de sua casa. Você vê que
ela parece ser pequena por fora. Você não vê uma porta, mas assim que deseja
entrar no domo, uma porta aparece e você passa por ela.”
“Assim que você entra em seu domo, você descobre que ele é
muito maior do que parecia por fora. Isso é porque estamos numa sociedade
pentadimensional. Portanto, não estamos vinculados a quaisquer restrições de
espaço. Você percebe enquanto percorre sua linda casa que tudo que você pede
instantaneamente se manifesta. Tudo que você sonha está ali ao seu lado.”
“Ao se instalar em seu lar pleiadiano, você sente um desejo
de entrar no Fogo Violeta da Transmutação. É por entrar nesse Fogo Violeta que
você retornará ao seu corpo de luz pleiadiano. Você ouve a badalada, a chamada
do Templo Violeta Central e sabe que é a sua vez de entrar na chama. Você
centra seu coração e sua mente nessa experiência e num piscar você se encontra
fora do Templo Violeta.”
“Porque somos uma sociedade pentadimensional, cada um de nós
pode ter uma percepção diferente do mesmo prédio, da mesma casa e cada um de
nós também pode se unir na percepção dos outros e se unir na percepção de
grupo. Tire um momento e veja sua percepção pessoal. Sim, agora veja a
percepção de grupo.”
“Para a percepção de grupo o Templo Violeta parece um enorme
geoide de ametista com muitas torres por toda parte. Novamente, ao chegar ao
Templo, parece não haver porta até você desejar entrar.”
“No momento desse desejo, portas douradas imensas surgem e
se abrem de um modo convidativo. Quando você passa por essas portas, você chega
à entrada principal. Novamente, tire um momento para perceber sua experiência
pessoal dessa entrada principal.”
“A experiência de grupo é que é um prédio muito grande com
vários pilares e uma escada feita de ametista que conduz para o alto uma torre.
Há vários corredores que saem de forma circular do saguão central. Ao estar
nele, você vê seu guia descendo a escada para saudá-la e levá-la para uma sala
do Templo Violeta.”
“Tire um momento para perceber como você vê seu guia. Seu
guia a conduzirá pela escada, degrau por degrau, lenta, gradual e ritmadamente
em preparação para entrar na chama. Quando você chega ao topo da escada, há um mezanino
com muitas portas. Seu guia a leva para a porta que é perfeita para a sua
ressonância.”
“Ao passar pela porta há uma antecâmara onde você recebe uma
túnica. Tire um longo momento e veja sua túnica. De que cor é? Como é quando
você a toca? Agora você tira tudo que está vestindo e põe essa túnica. Quando
está pronta, você entra em outra sala onde seu guia está esperando por você.”
“Você se senta na frente de seu Anfitrião em preparação para
a entrada na Chama Violeta. Tire um longo momento agora e ouça. Quais as
palavras que seu Anfitrião lhe diz? Qual é a intenção que você tem ao entrar
nessa chama? O que você deseja transmutar em sua vida e em sua realidade?”
“Quando você está pronta, seu Anfitrião abre a porta para
outro mezanino, exceto que no centro está uma imensa Chama Violeta. Essa Chama
começa muito, muito abaixo de você e vai muito, muito acima de você. Veja, ouça
e sinta os tons de violeta enquanto eles vibram e brilham. A Chama vai até o
sol, as estrelas, os planetas, a galáxia.”
“Sinta suas emoções, centre seus pensamentos e determine sua
intenção. Quando você está pronta, seu Guardião gentilmente a toca no ombro. No
três, você deve pular na Chama sem dúvida e sem medo.”
“Está pronta? Está pronta para deixar ir? Está pronta para
dar o salto de fé, Beverly?” diz Mytria, voltando toda a sua atenção para
Beverly.
“Sim!” Beverly escreve no diário. “Eu ESTOU pronta!”
“Então, minha querida expressão terrena”, responde Mytria, “eu
contarei até três. Um... dois... três! Dê o salto, dê o salto AGORA”.
~ LISA ~
Lisa sentiu-se entrando na Chama Violeta. Não, espere: era a
sua mãe Beverly quem estava dando o salto? Ela não podia dizer. Sua mente
estava meio adormecida, mas totalmente desperta para a visão da Chama Violeta
que a cercava totalmente.
Ela entrou na Chama Violeta sozinha, ela pensou. Mas ela
tinha a sensação de que Mytria estava com ela em sua consciência. Ou era sua
mãe? Havia diferença? Quando a lembrança de seu corpo físico denso saiu de sua
mente, Lisa sentiu-se em um estado relativamente sem forma.
Ela estava consciente de um foco de atenção, um feixe de luz
que mantinha sua individualidade dentro da chama, e o foco parecia estar nela. “Não,
deve estar na minha mãe!” NÃO, o foco, todo o foco estava nela. Era seu
espírito, sua alma, sua consciência? Com certeza não era seu corpo.
“Querida”, ela ouviu a voz interior de Mytria. “O foco está
na sua essência. Na chama, sua essência é isenta de qualquer identificação além
da intenção que você mantinha em sua consciência quando você deu o salto para a
chama. Assim que você declara sua intenção, sua essência toma uma forma que
melhor expressa essa intenção. O que você deseja declarar agora?”
“O que eu declaro agora?” pensou Lisa. Ela não sabia; sim,
ela sabia, mas estava com medo de dizer. Então ela esqueceu. Ela esqueceu o que
ela queria declarar. Como ela poderia fazer uma declaração quando ela não sabia
se estava acordada, dormindo, se ela era ela mesma, sua mãe ou Mytria?
Seu mundo estava mudando rapidamente. Tudo que ela conhecia
como uma fundação estava saindo e mudando. Claramente era hora de ela criar uma
nova realidade. Ela estava preparada. Ela estava preparada para deixar ir e
entrar no fluxo. Quase. Mas algo ainda estava preso. Estava preso lá no fundo
de seu coração, preso à sua infância e à sua juventude.
O que poderia ser? Havia um momento congelado em seu coração
que esperava ser curado. Mas ela tinha que abrir seu coração para aceitar essa
cura. Ela sabia disso porque ela realmente ouviu Mytria lhe dizer. Como ela
pôde ouvir Mytria, um produto da imaginação de sua mãe como se fosse real?
Esse breve momento de dúvida fez Lisa perder seu centro, seu
equilíbrio e sua fé em seu próprio processo. “Que tipo de brincadeira é essa?”
ela perguntou enquanto afastava o livro novamente. “Devo ter tomado vinho
demais”, ela disse sem notar que esteve tão interessada no Diário que nem havia
tocado no vinho.
Mas ela não viu o copo de vinho porque saiu da cadeira e da
mesa com o copo cheio de vinho e o Diário que ela cuidadosamente colocou no
chão. Isso é só um sonho, ela disse para si mesma enquanto entrava no quarto de
sua mãe.
Ela tirou suas roupas e foi para a cama. Quando foi apagar a
luz, ela viu que aquela pequena gaveta na cômoda tinha um pedaço de papel
saindo dela. Por alguma razão ela se sentiu tentada a ler aquele pedaço de
papel. Quando ela o puxou, viu que era a sua própria letra:
“A terceira foi a
nossa melhor ideia em que todos poderiam perceber que a ascensão exige
paciência estável, amor incondicional e grande coragem. Entretanto, não há
humanos suficientes que possuem e podem manter ‘paciência estável, amor
incondicional e grande coragem’.”
“Finalmente decidimos
que nós, os membros de sua família galáctica, precisaríamos nos bilocar nos
corpos dos humanos já encarnados que mostravam alguma capacidade de manter as
três qualidades de paciência, amor e coragem.”
“Bilocação significa
que ainda estamos em nosso eu galáctico e em nossa consciência
multidimensional, mas nós também compartilhamos nossa essência com um humano
que está disposto a aceitar nossa presença. Portanto, eu biloquei em você,
Beverly, e Jaqual bilocou no seu marido David.”
“Espera”, disse enquanto se recostava para dormir, “por que
a mensagem de Mytria está com a minha letra?”
O sono, ou um transe profundo, tomou-a antes que tivesse uma
chance de responder sua própria pergunta. Talvez um sonho respondesse.
~ LISA ~
Lisa acordou de repente enquanto ainda estava escuro. Ela
tivera um sonho que não conseguia lembrar, mas sentiu fortemente que precisava
ler o próximo trecho do Diário. Bruce dormia profundamente, então ela saiu da
cama, pegou o Diário e foi para a sala. Ao acender uma pequena lâmpada no canto
da sala, ela lembrou que o rosto de sua mãe fora a última imagem que vira antes
de acordar.
Ela se perguntou por que não acordara Bruce, que parecia tão
ávido para ler o diário com ela. Pondo esse pensamento de lado, ela leu uma
entrada, que era manuscrita. Por que ela não digitou? Ela também se perguntou
por que essa entrada não tinha data. Pondo esse pensamento de lado, ela começou
a ler a entrada.
~ DIÁRIO DE BEVERLY ~
Querido Diário, enquanto escrevendo e simultaneamente lendo
a história de Mytria e Jaqual, foi me dito que eles são as expressões
dimensionalmente superiores do meu marido David e minha. Pronto, fiz de novo.
Chamei David de meu marido. Bem, não somos divorciados, apesar de que muitos,
inclusive nossa filha, Lisa, acreditem que somos. Pode ser injusto deixá-la
acreditar, mas eu nunca disse a ela que havíamos divorciado, exceto na
imaginação dela.
Lisa jamais poderia entender o acordo que David e eu temos.
Veja só, David voltou para a Nave. Como eu poderia dizer para minha filha
pequena que seu pai tivera que retornar ao dever ativo no espaço? Portanto, eu
não disse. Simplesmente deixei-a acreditar que ele tinha nos deixado, o que ele
fez. Eu quis que ele se despedisse dela, mas ele disse que não poderia mentir e
não podia contar a verdade a ela. Então, ele não pôde dizer a ela que estava
partindo.
Mas me contou. Ele me disse que eu ficaria aqui na Terra
porque era mais forte do que ele. Ele disse que ele era “apenas um guerreiro”,
mas eu era uma sacerdotisa multidimensional. Eu sempre ficava zangada quando
ele me dizia isso. Entretanto, David era incapaz de mentir e SOMENTE dizia a
verdade. Apesar de eu saber que esses fatos eram verdadeiros, eu sempre tive
uma autoestima tão baixa que não podia acreditar nele.
Ainda tenho baixa autoestima, que é por isso que estou
organizando esse diário. Tenho dificuldade de acreditar que sou uma sacerdotisa
multidimensional, mas não tenho dificuldade para acreditar que não sou “boa o
suficiente”. Se eu tivesse ultrapassado essa questão, eu poderia ter me unido
com ele na Nave quando Lisa saísse de casa. Mas então ela ficou grávida
imediatamente e teve duas sementes estelares adoráveis.
Visto que Lisa não poderia acreditar que ela era “farinha do
mesmo saco” especial, eu acho, ela não poderia acreditar que seus filhos e seu
marido são sementes estelares. Eu não sei para quem estou escrevendo esta
mensagem, provavelmente para mim, e claro, para Lisa. Eu não sei se Lisa irá
ler. Mas, eu preciso preparar esta mensagem de uma maneira em que faça sentido
para ela se ela vier a ler.
Tudo certo, eu preciso ser honesta aqui. Eu também preciso
colocar toda essa informação em algum tipo de, me atrevo a dizer, forma
sequencial tridimensional. Este diário começou com milhões de notas que estavam
espalhadas pela casa nos dias de pré-computador, então eu coloquei em arquivos
em algum lugar do meu computador, nos dias pós-computador.
Minha primeira e muito árdua tarefa foi digitar todas as
mensagens pré-computador, então organizar as mensagens no computador. Eu acabei
com mais páginas de informação do que me importo contar, então comecei com
colocá-las em ordem pela data. Claro, como posso colecionar essas mensagens
interdimensionais que vieram a mim de dimensões além do tempo e colocá-las em
sequência?
Por outro lado, até eu que recebi essas mensagens não posso
incorporar esta informação em minha vida física se elas não estiverem em alguma
forma lógica, em sequência 3D. Quando David estava comigo, era ele quem recebia
as mensagens, enquanto eu mantinha nossa ilusão de sermos pessoas normais numa
vida 3D normal.
Não era para termos um filho. Para ter um filho físico na
Terra física, eu tive que liberar minha frequência pentadimensional e limitar
minha consciência à terceira e a quarta dimensão. Esse foi o maior sacrifício que
posso me lembrar de ter feito em todas as minhas inúmeras vidas.
Eu gostaria de dizer que fiz esse sacrifício pelo meu bebê,
ou porque eu queria um filho, ou até porque meu marido queria um filho.
Querida, minha adorada Lisa, eu sei que você lerá este diário. Eu também sei
que o que estou para dizer magoará você. Entretanto, eu não posso mais viver
esta mentira.
Primeiro, eu não sabia que estava grávida até que já era
tarde demais para um aborto. Segundo, abortos eram ilegais na época. Terceiro,
ninguém na Nave jamais terminaria uma vida por qualquer razão. E finalmente, a
minha confissão, eu queria o bebê para que David ficasse comigo e não
retornasse à Nave.
Lisa querida, eu lhe prometo com o meu coração partido que
quando eu vi seu rostinho meigo eu me apaixonei por você. Mas, eu nunca fui
muito boa em nada humano. Eu não podia ganhar ou equilibrar o dinheiro. Eu não
podia limpar a casa ou manter um emprego. Eu não podia fazer ou manter amigos
humanos. Mas, eu lhe prometo que tentei com todo o meu coração interdimensional
ser uma boa mãe.
Entretanto, quando David nos deixou, eu estava além da
tristeza. Eu estava tão sozinha para ir para casa, para a Nave, mas você veio a
mim na Terra. Este era o seu lar e eu precisava estar aqui com você. David
adoraria ter ficado com você, e ainda entra em sua vida de sonho, mas ele não
teve que voltar. E eu tive que ficar aqui com você.
Eu acho que assim que começo a ser honesta, não posso parar.
Eu me ressenti com você algumas vezes, e sei que você sentiu e ficou MUITO
ressentida comigo. Em algum lugar da perda de meu marido e da perda de seu pai,
nós atiramos nossa tristeza uma na outra. Eu percebo que você deixou a casa
assim que pôde e escolheu uma faculdade que era “longe demais” para me visitar.
Eu poderia ter visitado mais você, mas fiquei cansada demais
de ser uma humana e deprimida demais para retornar ao meu eu multidimensional.
Muitos foram os anos escuros, aos quais eu somente sobrevivi por causa de minhas
comunicações vindas do “Lar”. O “Lar” é na nave, e meu lar 3D é apenas uma
casa. Em algum lugar do meu caminho eu me esqueci de minha Missão porque eu me esqueci
do meu EU.
Foi somente por causa destes escritos, que agora estou juntando
de uma maneira que somente pode fazer sentido ao pensamento tridimensional que
eu superei minha depressão. Infelizmente, você estava fora de casa e
principalmente fora de minha vida na época. Eu a ouço pensando: “Então por que
você simplesmente não voltou?”
Visto que jurei que esta mensagem seria 100% verdade, eu lhe
direi que foi porque eu não queria ser um fracasso total. Parecia que eu era um
fracasso com meu casamento, com o meu papel de mãe, com o meu trabalho, com
cuidar da casa. Eu não poderia retornar como um fracasso. Eu planejei e estudei
por muitos do que você chamaria de anos para ter a honra de assumir um corpo
físico. Eu não poderia/não retornaria como um fracasso total.
Assim que tomei essa decisão, eu comecei a reunir minhas
comunicações interdimensionais em uma sequência de comunicações que apenas pode
ser útil para outros. Finalmente, comecei a pensar nos outros. Visto que nossas
preocupações financeiras foram cuidadas desde quando entramos em nosso corpo
terreno, eu não tive que trabalhar por dinheiro. Mas, finalmente, eu decidi que
queria trabalhar por um propósito.
Durante o dia eu ia a hospitais, hospícios, cozinhas para
alimentar os pobres, clínicas de reabilitação, casas de convalescência e áreas
de pobreza para ver se havia algo que eu pudesse fazer por alguém. Passei muito
de minha vida, e toda a minha vida com você, pensando sobre o meu eu.
Finalmente percebi que eu poderia ajudar outros.
Todas as habilidades que eu mantinha para mim, eu decidi
usar pela saúde e bem-estar de outros. De dia eu trabalhava para outros e de
noite eu comecei a reunir todas as mensagens interdimensionais no diário que
você vê na sua frente. Se minha verdade puder lhe ajudar de alguma forma, eu a
convido a lê-lo. Acho que, se você achou esta página, você está lendo.
Por outro lado, se você o jogar pela sala, espero que o
reúna e dê para alguém que possa necessitar dele. Você pode se perguntar por
que esta mensagem a você, querida Lisa, está tão adiante no diário. A resposta
é simples. Quando comecei a passar por minhas experiências nas dimensões
superiores e na Nave, eu finalmente obtive a coragem para ser aberta e honesta
com a pessoa que eu mais amo neste mundo – você, minha querida filha.
Lisa, eu amo muito você. Sinto muito que o amor seja
diferente no meu mundo. No meu mundo, amor e liberdade significam a mesma
coisa. Mas você somente cresceu na Terra, como uma humana, e precisava de
alguma coisa que eu não sabia como dar. Quando eu aprendi a dar amor, você já tinha
ido embora e não queria ter nada a ver comigo.
Por isso eu lhe darei liberdade. Eu aprendi como ganhar
dinheiro suficiente para as minhas poucas necessidades, então estive depositando
todo o meu “recurso financeiro” da Nave para uma conta para você e as crianças.
Você encontrará a contabilidade dessa conta em minha poupança. Você também sabe
onde eu guardo meus documentos secretos, que é onde você encontrará a senha
para a poupança.
Eu nunca fui capaz de lhe dar o amor que você precisava,
então talvez, eu possa lhe dar a liberdade financeira para você fazer o que
quiser. Essa conta é somente para você e seus filhos pelo tempo que você usar
um vaso terreno. Por favor, note que não adicionei o nome do seu marido. Eu não
confio nele e nunca confiei. Talvez seja por isso que você casou com ele.
Amor,
Mamãe.
Tradução: Blog SINTESE http://blogsintese.blogspot.com.br
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