recebida por Armando Carboni
em 10 de abril de 2011
Um fato que me parece transgredir as leis da espiritualidade e dá origem a certa polêmica, que várias vezes já me foi perguntado, refere-se aos termos usados em nossas mensagens, os quais são: calma, paciência, batalhar e lutar, e muitas outras palavras semelhantes.
"Nós, seres humanos, temos que ter calma, paciência para chegarmos aonde precisamos chegar. Mas também não podemos cruzar os braços, temos que lutar e batalhar pelo que queremos. E ficamos na dúvida de quando será necessário sermos serenos e quando terá a necessidade de sermos guerreiros para chegar aos nossos objetivos."
Eu vou tentar fazer vocês entenderem as necessidades.
A calma e a paciência são uma força. A luta e a batalha são outra força. E essas duas forças, embora antagônicas, representam uma só advertência: esperar o momento indubitável para exercê-las.
Ou seja, ter a paciência e a calma para esperar a hora ajustada para agir. E quando vocês pressentirem a luz da oportunidade chegando, é o momento de pôr em prática a segunda força, e lutar e batalhar pelas suas pretensões.
Ter paciência e esperar faz de vocês pessoas confiantes. E batalhar e lutar faz de vocês pessoas gloriosas, Paladinos de suas aspirações.
Concluindo: ninguém chegará à meta final sem fazer uso dessas duas forças, pois elas são os princípios básicos para serem usados por vocês.
A doutrina espiritual persiste graças à fé daqueles que teimam em levar os nossos conceitos a um círculo maior, querendo a união das pessoas que habitam o Planeta Terra, criando desta forma uma verdadeira Via Sagrada para poder com o auxílio de nosso Criador ajudar aqueles que realmente precisam de um apoio celestial, aqueles que precisam da crença e da redenção.
E a influência que vocês têm entre nós lhes dá a vantagem de conquistar o nosso auxílio em favor daqueles seres que desses auxílios necessitam e que vocês, com sua fé, nos solicitam.
E é por isso que fazemos contatos com vocês.
Agora eu vou falar dos seres humanos, de um modo geral, que por aqui habitam.
A equidade e a tolerância são talvez as suas principais virtudes, ou deveriam ser.
Infelizmente não é isso que evidenciamos, pois vocês simulam muito, mudam constantemente as suas ações e tumultuam as suas passagens por esta vida oscilando entre o que é certo e aquilo que não é certo.
Mas eu entendo perfeitamente, pois é notório que vocês estão agindo desta forma espontaneamente e não de um caso pensado, porque as suas almas não foram elaboradas com a mesma matéria de seus corpos.
Suas almas têm o sopro da eternidade, a pureza do choro de um recém-nascido e o peso de uma pena de um pequeno pássaro.
Já os seus corpos levam o peso de suas ações e dos seus comportamentos e estão sempre em uma perigosa zona para serem conquistados pelo pecado.
Por isso eu digo: se faz necessário que vocês estejam constantemente em alerta, restaurando a sua fé em Deus, sem fadiga, sem revestimento e, sobretudo, com amor.
Corrijam os seus erros quando sentirem que erraram, e deem um impulso à sua honestidade quando sentirem que estão fraquejando em suas atividades.
Tenham coragem de voltar para o lado lúcido, não tenham vergonha de pedir perdão, peçam perdão com sinceridade e sem constrangimentos.
Assim agindo, vocês sentirão com seu instinto que o nosso Pai Supremo os avaliou, localizou e mandou o Seu perdão. Agora, depende de seu juízo aceitar esse perdão. O seu olhar tem que ter a obstinação dos justos e deixar cair de seus olhos as lágrimas da alegria e da reparação.
Por último, seria uma insensatez eu me retirar sem declarar que todos vocês recebem uma centelha imperceptível todas as manhãs quando acordam. E poucos, bem poucos humanos, têm a faculdade perceptiva de sentir essa brandura que entra pelos seus corpos e se aninha em suas almas, dando o alento para mais um dia de vida, para mais um dia de aprendizado.
E não se esqueçam de agradecer por isso; pode ser até com um simples "obrigado, Senhor". Mas agradeçam.
E para os mais fiéis escudeiros de nossas palavras, eu, Salomão, batizo todos vocês como meus fiéis escudeiros.
Mensagem enviada ao blog Sintese
por Armando Carboni
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