Por Petra Margolis
Em 06 de
outubro de 2014
Isto é
muito comum dentro da mente humana e de fato começa no nascimento onde você tem
de confiar a outros a sua sobrevivência.
Você está
sendo ensinado, desde o momento que nasce, que você precisa de outros, da
conexão com outros para sobreviver e isto não acaba ali.
A sua
realidade é baseada em trabalhar com outros, vivendo com outros.
Não
importa como você trabalha duro na criação da sua própria realidade, há outros
envolvidos que podem construir ou destruir a sua realidade.
Pensar
que isto não é a verdade é uma ilusão já que você é, de muitos modos,
dependente de outros, se não depende de outros humanos, você é dependente da
terra, do tempo, para cultivar a sua comida, sobreviver.
Então
mesmo se você pensar que você cria a sua própria realidade, você não está
baseado em uma confiabilidade humana, você depende dos seus arredores, da terra
para cultivar a comida, da terra para fazer as suas árvores crescerem para
construir abrigo, dos animais como as abelhas para provê-lo do mel e tantos
mais.
Ser
separado de tudo isso é a inquietude maior que um ser humano tem, já que a sua
sobrevivência, como um ser humano, depende não somente de humanos mas de tudo
que está sobre a terra também.
Os
humanos põem muita importância em ser humano neste momento, e alguns gostariam
de voltar aos velhos caminhos, vivendo da terra.
Muitas
sociedades mais antigas viviam assim, dependentes do que a terra os provia.
Mas eles
também tiveram a inquietude da separação já que a terra tinha grande
importância e qualquer coisa, como o tempo por exemplo, podia interferir no que
a terra poderia prover para eles.
O
instinto de sobrevivência dentro do ser humano é em parte responsável pela
inquietude de separação, mas não completamente já que os seres humanos são
capazes do pensamento humano.
Qualquer
coisa que interfira no que eles pensam sobre sua sobrevivência causa esta
inquietude de separação.
Então
quando falamos de vínculos, a inquietude da separação entra em jogo já que
muitos a veem de uma perspectiva de sobrevivente.
A unidade
e/ou o nada, parece fazer os seres humanos pensarem na separação, e eles só
verão a unidade como aquela que os fará sobreviver.
A unidade
com o que, eles realmente não compreenderam ainda, já que é cheia de
significados e principalmente a partir de uma perspectiva humana significa
unicidade dentro da realidade humana.
Quando
você pensa na morte do corpo humano, muitos dirão, é somente a vida das
pessoas, voltarei dentro de outro corpo.
Mas
quando vocês estiverem à beira da morte do corpo humano muitos sentirão como se
não quisessem deixar esta vida.
Farão
quase tudo para prolongar a vida, e não estamos falando sobre ter uma doença.
Estamos
falando sobre aquele momento, aquele momento onde você sabe que a morte é
inevitável.
Mesmo
Jesus passou por esse momento quando ele disse “Oh pai por que me deixaste?”.
E ele
sabia que ele não ia morrer realmente.
Inquietude
da separação da realidade humana.
Afinal
você criou a sua própria realidade aqui, você está criando a sua própria
realidade aqui.
Não
importa o que você criou, você deixará para trás quando você morrer.
Não que a
criação da sua realidade humana não seja importante, é o vínculo com esta
criação que precisa ser liberado.
E é onde
a sua inquietude da separação entra, enquanto você confia na realidade humana
da sobrevivência, ser separado (a) desta realidade humana é algo que não faz
nenhum sentido à mente humana.
Afinal,
sem esta realidade humana você não existiria aqui como um humano.
Depois de
todo o seu trabalho duro, para criar, para ser quem você é, para estar a
serviço, para ser essa pessoa gentil e amável, ajudar outros, e tudo mais.
Agora nós
falamos para você liberar o vínculo a tudo isto.
A mente
humana vê isto como uma separação; vemos isso como a transformação para um novo
modo de ser, movendo-nos para uma maior unidade de ser.
Tradução: Aline Machado
Blog Sintese http://blogsintese.blogspot.com
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