sexta-feira, 29 de junho de 2012

MYTRIA e MYTRE - A MENTE SOBRE A MATÉRIA


A MENTE SOBRE A MATÉRIA
MYTRIA/MYTRE
Por Suzanne Lie PhD Em 25 de junho de 2012


(continuação da mensagem "Nascimento")



MYTRE FALA:

Quando tive de escolher entre minha família e meu dever, a resposta foi simples. Eu escolhi minha família. Entretanto Mytria pediu-me para ir, para cumprir meu dever para ajudar o nosso mundo tornar-se seguro para a nossa filha. No momento em que dei uma pausa na tomada de minha decisão, fui afastado e assim minha família também. Eu estava desolado.

Como pude deixar isso acontecer?
Por que tive de fazê-la voltar à Vila?
Por que não me afastei de meu Comandante e corri para a minha família?

Essas perguntas me perseguiam e destruíam minha capacidade de concentração. Eu estava em importantes missões e não podia me focalizar. Eu não tinha nada para dar aos Protetores, à minha família ou a mim. Sim, a mim, eu tinha que encontrar o meu eu. Porém não havia tempo para fazer isto. Estávamos sob ataque.

Nossas comunicações de longa distância estavam interrompidas, muitas de nossas Naves tinham sido destruídas antes mesmo de deixar a atmosfera e o Campo de Força ao redor da Vila estava enfraquecendo mais a cada dia.

Precisávamos de reforços. Precisávamos que os Arcturianos viessem nos ajudar. Ainda tínhamos a nossa nave de reconhecimento mais veloz e eu era um dos nossos melhores pilotos. Antes de eu ter chance de pensar, levantei-me como voluntário. Era como se alguém mais tivesse tomado essa decisão, mas uma vez dito, tive de continuar.

Um momento antes eu estava preocupado com meus entes queridos e agora eu estava me dirigindo provavelmente para a minha morte. No que eu estava pensando? Na verdade, quem estava pensando? Não era o meu ego conflituoso. Portanto, eu esperava que fosse o EU que eu conheci na minha Busca da Visão.

Suponho que foi esta minha versão que ativou minha decisão, porque assim que foi tomada, tudo mudou. Antes de eu saber, eu e mais outros três estávamos viajando com nossa Nave pela pequena área de espaço não vigiado que encontramos. Conseguimos atravessar somente para sermos saudados por uma Nave de Guerra. De alguma forma escapamos dela o tempo suficiente para uma de nossas Naves derrubar a Nave de Guerra. Entretanto, estávamos inoperantes no espaço. Todos os nossos controles não respondiam e o suporte à vida era mínimo.

Nossa batalha havia diminuído nossa tripulação de quatro para três. Estávamos seguros por enquanto, mas, provavelmente, para seremos encontrados por uma nave inimiga a qualquer momento. O que eu poderia fazer? Foi aí que me tornei o EU que vi em minha Busca da Visão. Seu eu pude falar com as pedras, o pó, o céu e a Mãe, por que não poderia falar também com a Nave? Todas as nossas naves tinham elementos biológicos implantados. Talvez eu pudesse me conectar com qualquer força de vida remanescente naqueles blocos gelatinosos.

Senti a adrenalina se espalhar pelo meu corpo e eu sabia que precisava encontrar meu Coração. Pensei no meu primeiro encontro com Mytria no Coração de Alcyone e utilizei esta lembrança para encontrar meu próprio Coração. Na verdade, eu finalmente me lembrei da mensagem que o Arcturiano me dera. Ele disse, enquanto olhava na minha Alma: "VOCÊ pode fazer!"

Eu ainda não fazia ideia do que isso significava.

Porém, repentinamente, eu estava flutuando com Mytria e nossa filha recém-nascida por uma realidade potencial de completa segurança, amor total e unidade absoluta. Eu senti minha essência se misturar com todas as pessoas, vegetais, animais e objetos desse mundo. Eu ouvi uma parte de mim dizendo: "Pare de sonhar acordado e volte ao trabalho", mas outra parte de mim - a minha parte flutuando - dizia: "Preste atenção a esta mensagem".

Sim, esta visão, ou realidade, era uma mensagem. Estava sendo me mostrado como me fundir com toda a vida, da mesma forma como tinha feito quando encontrei a saída do despenhadeiro. Portanto, ao invés de julgar minha visão/experiência, eu me entreguei totalmente a ela. Eu me fundi com cada pessoa que encontrei nessa realidade. Eu me fundi com toda a vegetação, todos os animais e finalmente com todas as "coisas".

Mas foi quando eu me fundi com algo que me parecia uma rocha que ouvi os motores da nave funcionarem.
Fora da minha imagem interior eu ouvi meus companheiros gritando para eu abrir meus olhos e ajudá-los. Porém eu escolhi seguir o apoio amoroso de minha família que estava me ajudando a fundir com todos os componentes dessa realidade potencial. Abandonei toda percepção externa e direcionei toda a minha atenção para o movimento daquela "rocha". Lentamente a rocha se elevou do solo e começou a se mover pelo ar. Simultaneamente nossa nave lentamente começou a se mover.

Permaneci na minha realidade interior, pois eu sabia que os outros podiam pilotar a nave. A mim cabia fazer a nave se mover. A pedra em minha imagem pairou na minha frente, como se aguardasse instruções. Eu focalizei toda a minha atenção na Nave Arcturiana mais próxima e passei as coordenadas para a pedra de minha imagem. Lentamente a rocha virou e começou a se mover. Meus olhos estavam fechados e eu não ousava abri-los. Portanto, eu tinha que confiar que a nave estava indo na direção correta.

Então eu vi muitas outras rochas indo na direção na minha rocha e deduzi que nosso inimigo havia nos encontrado. Eu não podia ser distraído por uma batalha, então eu deixei minha rocha invisível para as outras rochas e instruí-la para se mover além da velocidade da luz. Imediatamente minha rocha estava livre das outras rochas. A rocha estava se movendo mais rápido do que eu podia segui-la. Seu eu a perdesse de vista em minha imagem, como eu a controlaria?

"Deixe ir!" eu ouvi uma voz interior dizer. Eu não sabia o que eu deveria deixar ir, então deixei ir tudo e desmaiei. Acordei enquanto dois tripulantes me erguiam e colocavam no assento do Capitão.

"Você conseguiu", eles me disseram em uma só voz.

"Consegui o quê?" eu disse, ainda me perguntando se toda a minha experiência havia sido minha imaginação.

"Você pilotou a nave com sua mente!"

Tudo que pude dizer foi: "Podem assumir daqui em diante? Eu acho que vou desmaiar de novo."

À distância eu ouvi: "Sim, Senhor!", ao retornar para a minha visão.
Desta vez meu foco estava na minha família e no Elohim Alcyone que estava com ela.
Foi Ela quem falou comigo.

"Nosso querido Mytre, estamos muito satisfeitas com sua capacidade de se lembrar de sua habilidade inata. Lembra-se de como você aprendeu essa facilidade na sexta dimensão de Arcturo?"

"Sim, acho que sim", eu respondi. "Mas eu pensei que eu fosse um pleiadiano."

"Nosso Querido em Ascensão, você é muitos seres dentro do UM. Você escolheu assumir uma forma entre essas pessoas valentes. Elas estavam cansadas de lutar e procurar pela paz e amor para poderem retornar às suas frequências superiores do EU."

"O único modo de garantir que elas permaneçam em segurança é ascendendo seus corpos e sua realidade inteira para a quinta dimensão. Desta maneira elas viverão além da percepção de seus inimigos. Você, Mytria e sua filha Alycia dedicaram-se a esta transição. Na verdade, todos que você encontrou no Coração da Mãe se dedicaram a este processo de ascensão."

Conforme o grande Elohim falava, inúmeras lembranças, imagens, pensamentos e emoções encheram minha consciência e, surpreendentemente, eu fui capaz de entender todos eles simultaneamente.

"Eu realmente movi a nave?" eu tive de perguntar.

"Nós, esta é a energia do UM, movemos a nave."

Eu entendi isto. Quando eu estava nesta realidade do UM, eu pude ser o catalisador de qualquer coisa. Foi o grande amor de minha família que me trouxe para esta realidade e foi o meu grande amor por ela que me deu a coragem de liberar qualquer relance de medo de minha consciência.

"Você está correto", disse o Elohim em resposta aos meus pensamentos. "Sim, nós ouvimos seus pensamentos mesmo antes de serem expressos como palavras. Seus pensamentos, como você descobriu, têm grande poder. É por isso que você teve que passar por sua iniciação. Somente o amor incondicional poderia mantê-lo nessa frequência de realidade. Além disso, aqueles com más intenções nem podem perceber, muito menos entrar ou prejudicar, esse mundo."

Com a segurança dessas palavras finais, eu retornei à realidade da minha nave. Eu imediatamente fui saudado pela visão feliz da Nave Arcturiana. Eu fui estudar a bordo dessa Nave por muitos anos para aprender como adaptar todas as nossas naves para viajar pelo poder do pensamento.

A parte mais difícil dessa tarefa é que ninguém podia saber de minha missão secreta. Felizmente eu podia me encontrar com Mytria e Alycia na nossa realidade pentadimensional, mas este era o único contato que podíamos ter. Os Arcturianos enviaram reforços para assistir nossa Vila e as cercanias. Embora nós soubéssemos que expandir a ressonância de nossa sociedade para a quinta dimensão era a nossa única esperança para ter uma paz duradora.


Fonte: http://suzanneliephd.blogspot.com/
Tradução para os Blogs SINTESE e DE CORAÇÃO A CORAÇÃO:
Selene - sintesis@ajato.com.br
http://blogsintese.blogspot.com/
http://stelalecocq.blogspot.com/
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