sábado, 21 de março de 2015

A ESTRADA

Por Suzanne Lie PhD
Postado em 21 de março de 2015



Eu não entendo muito,
mas eu sei que
algo está diferente.

Não algo óbvio,
ah não, é muito sutil,

um pequeno sentimento silencioso lá dentro no fundo.

Talvez, apenas talvez, lá no fundo
onde sempre houve
dor e saudade

algo como satisfação
está começando a criar raiz.

Algo como satisfação
somente porque eu realmente não sei
como é a satisfação,

nunca tendo realmente a experimentado.

Sempre precisei de mais.

Nada tem sido suficiente
porque nada jamais suavizou
a constante saudade
que tem assombrado minha mente inconsciente.

Agora estou começando a perceber
que tenho tentado aliviar minha dor
a partir do exterior

quando ela realmente existe no interior
onde nada e ninguém externo a mim
pode tocar ou curar a ferida
que purga lá no fundo.

Então, preciso me curar.
Mas eu consigo?

Será que posso descobrir sozinha
o que ninguém mais consegue descobrir para mim?

Ninguém, é isso, do lado de fora.

Dentro é outro mundo,
outra realidade.

Dentro é onde sempre vivi
e para onde sempre desejei voltar.

Normalmente eu odeio o mundo exterior
porque ele parece me manter fora do meu verdadeiro Eu.

E, afinal, o que havia lá fora?

Dinheiro?
Que somente me causou problemas.

Sucesso?
Que parecia significar apenas mais dinheiro
para causar mais problemas.

E Amor?
Sim, o Amor é por que eu fiquei

Sem Amor
eu teria me recolhido lá no fundo
há muito tempo.

Sem o Amor eu teria
deixado o mundo exterior,
deixado-o sem nunca virar para trás.

Mas, embora eu nunca tenha entendido por quê,
e embora normalmente doa,
eu fiquei pelo Amor.

Talvez agora o Amor externo
e o Amor interno possam se unificar.
Imagino a glória disso.

Imagino a estrada de Amor
levando para frente e para trás
a partir do coração da minha realidade interior
para o coração do meu mundo exterior.

Esta estrada poderia conectar
as minhas duas partes
que sempre pareceram estar em guerra.

Se meus mundos interior e exterior
estivessem realmente unificados,

eu poderia encontrar a Paz.
Na verdade eu poderia SER a Paz.

E então,
sim, então,
eu poderia ajudar.

(Queridos Leitores, este poema foi escrito há muitos anos, quando eu realmente me sentia deste modo. Eu o incluí agora na esperança de que vocês também possam encontrar a SUA estrada.)

Se algum de vocês escolhesse contar um pouco sobre como você encontrou sua “estrada” ou até se você ainda se sente desorientado, seria maravilhoso!
Bênçãos a todos
Sue




Tradução: Blog SINTESE http://blogsintese.blogspot.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradecemos por seu comentário.
Comentários enviados anonimamente não serão publicados.
SINTESE