NAVE MÃE, MYTRE & KEPIER - PARTE 9
HORA DE LEMBRAR A BILOCAÇÃO
Por Suzanne Lie PhD
Em 07 de dezembro de 2012
MYTRE FALA:
Após o término da reunião, Kepier e eu fomos para nossos
alojamentos, supostamente para dormir.
Porém, enquanto eu descia o Corredor para meu alojamento, eu
sabia que não poderia dormir.
Perguntas demais cruzavam minha mente.
A pergunta principal era: se eu podia bilocar, por que não
fui ver minha família?
Então eu me conscientizei de que eu acreditava que não podia
bilocar, e então eu jamais tentei.
Por que o Arcturiano não me disse?
Creio que essa era uma dessas coisas que eu tinha que
descobrir por mim mesmo.
Eu criei tal barreira ao redor do abando de minha família
que eu era incapaz de acreditar que havia uma solução para este problema.
Pensei nos Visitantes 4D que seguiram o Arcturiano.
Eu havia me comunicado com muitos deles e sabia que eles
também não podiam acreditar em bilocação.
Portanto, o pensamento de deixar seus entes queridos deteve
a ascensão deles.
Mas ali estava eu, já ressoando à quinta dimensão e ainda
não tinha refletido sobre as minhas crenças que tinham me detido.
Talvez seja porque
você se julga. - Eu ouvi.
Era a minha voz interior ou uma mensagem do Arcturiano?
Existe alguma
diferença?
Novamente minha voz interior se originou do que parecia ser
meus próprios pensamentos, mas ela parecia provir do Arcturiano.
O Arcturiano falara sobre frequências superiores e realidade
paralela de nossas expressões de EU.
Kepier e eu descobrimos que nós éramos expressões paralelas
de nosso EU maior.
Esse EU maior era o Arcturiano que era meu guia e professor?
O que você acha? -
falou a voz interior.
Instintivamente me dirigi para a holosuite para que eu
pudesse meditar.
Eu estava cansado e minha energia estava baixa.
Eu precisava elevar minha consciência para entender mais
completamente o que estava acontecendo dentro de minha mente.
Apenas dentro de sua
mente?
Sem importar quem fez a pergunta, ela era válida: é claro
que não era apenas na minha mente.
Era em meu coração e na minha forma inteira.
De fato, a nova perspectiva de realidade que o Arcturiano
compartilhou com nosso grupo estava mansamente infiltrando em meu Ser.
Ela estava me despertando para algo que eu sempre soube, mas
que esquecera há muito tempo?
Mas quando foi que eu esqueci e por quê?
Creio que o "quando" foi durante os muitos anos
como um guerreiro durante as Guerras Galácticas e também como um Protetor de
meu povo.
A Guerra acompanhou minha vida inteira, pelo menos esta vida
inteira.
Agora estou começando a entender que vida tem um significado muito maior do que eu havia pensado
previamente.
Minha reflexão interrompeu-se com a minha chegada à
holosuite.
Eu entrei para descobrir que meu programa já estava rodando.
Foi o Arcturiano quem o iniciou ou eu o iniciei com meu
controle mental que constantemente estava aumentando?
Existe alguma
diferença?
OK, eu creio que não posso mais ignorar a mensagem.
Obviamente o Arcturiano é a Expressão Superior do meu EU,
mas por que ele está me contando isso agora?
Somente existe o
AGORA.
Sim, é verdade.
Estou começando a entender que somente existe o AGORA -
creio.
Parece bom, mas como o "somente o Agora" funciona?
Se somente existe o AGORA, então o que são todas as
lembranças do meu passado?
O passado é uma
ilusão.
Claro, o AGORA é infinito e a ilusão é criada por uma razão.
Pergunto-me se posso determinar a razão por que criei a
ilusão de um passado.
Tente.
Este eu
conversando com meu EU Maior é uma
ilusão?
O eu é uma ilusão, mas o EU Maior é infinito.
Sim, e a verdade é infinita, enquanto que a ilusão é criada
para se encaixar numa determinada linha temporal.
Portanto, eu criei a ilusão de ser Mytre.
Eu criei todas as ilusões que eu acredito que eram minha
vida real quando, na verdade, essa "vida real" era apenas uma ilusão.
Como se sente com essa
conclusão?
Que bom que perguntou.
Creio que estou um pouco bravo por ter criado uma vida tão
difícil.
Por que eu escolheria fazer isso?
Você aprendeu
bastante?
Bem, sim, creio que aprendi muito.
Mas somente comecei a aprender quando conheci Mytria.
Antes disso minha vida era um ciclo de repetições.
Como Mytria
influenciou sua vida?
Eu tive de pensar antes de poder responder essa pergunta.
Foi aí que percebi que estava conversando em voz alta com o
que parecia ser o meu eu, ou talvez fosse o meu EU.
Agora entendo por que tive de vir para a holosuite.
Quantas decisões tomei em minha vida sem saber porque as
tomei?
Eu não sei por que fiquei tão atraído por Mytria, exceto que
eu sentia que não poderia viver sem ela.
Parecia que Mytria me completava de alguma forma.
Também sabia que eu a completava.
Mas agora estávamos separados e eu sentia falta dela em
todos os minutos de nossa separação.
Poderia eu me bilocar para estar com ela?
Assim eu poderia concluir meus estudos aqui na Nave e
assistir minha família e meu povo a ascender.
Consegue se lembrar de
como bilocar? - falou o EU Arcturiano interior.
Sim, acho que sim.
Quer dizer, se eu
puder acreditar que posso bilocar, então eu posso me lembrar de como se faz.
É assim que funciona,
certo?
Primeiro você tem que
acreditar e então você consegue se lembrar?
Agora eu realmente estou falando comigo.
Tente.
Como posso tentar acreditar que posso fazer algo que, para o
conhecimento do meu atual eu, eu não consigo me lembrar de ter feito?
Nada de resposta!
Para esta pergunta eu estava por contra própria.
Bem, eu me lembro da regra:
Se você não pode se
lembrar de alguma coisa, eleve seu estado de consciência para uma frequência do
seu EU que pode lembrar.
Sentei-me na cadeira de madeira ao lado da cachoeira, observando
o vale.
Porém, desta vez eu queria um oceano, então foi o que eu vi.
Se era tão fácil mudar o holograma com minha mente, então
seria tão difícil lembrar da frequência do meu EU que sabia como bilocar?
Eu liberei todos os pensamentos e me focalizei em minha
respiração.
Rapidamente senti minha ressonância expandir.
Minha Essência começou a se mover para além dos limites da
minha forma.
Percebi que eu já tinha uma forma pentadimensional que tem a
capacidade de experimentar múltiplas realidades dentro do AGORA.
Por que eu não estava utilizando todas as minhas
capacidades?
Era como se eu tivesse um computador novo e não me preocupara
em estudar todos os programas avançados porque estava acostumado demais a fazer
tudo do mesmo jeito.
Além disso, eu permitira o Arcturiano me orientar em tudo e
não utilizara minha própria intenção.
Eu pude entender que era por isso que não receberia
assistência nesta questão.
Obviamente, a bilocação era uma dessas coisas que eu tinha
de aprender por minha conta.
Mas eu estava utilizando o termo "aprender", o que
limitava meu pensamento.
Eu já sabia como bilocar numa frequência superior do meu EU.
Então, voltei à meditação para me conectar com uma versão
mais expandida do meu EU.
Inicialmente somente vi uma névoa familiar e luzes de
inúmeras cores piscando.
Então, as cores começaram a se movimentar e delimitar uma
forma que parecia muito com uma Merkaba.
Sim, nossa Merkaba é o nosso "Veículo
Interdimensional".
Instantaneamente a forma de uma Merkaba ficou muito nítida.
Focalizei toda a minha atenção na forma de Merkaba.
Liberei meu pensamento e permiti que a imagem entrasse em
minha Mente-Coração.
Ao relaxar neste processo, comecei a ter uma sensação forte
que parecia que a energia estava surgindo de dentro de mim como o vapor surge
da água fervendo.
Esta energia era minha, mas ela queria escapar da minha
forma.
Este componente do meu EU queria se libertar de toda forma,
pois ele se sentia limitado pela contenção de qualquer recipiente.
Decidi colocar a maior parte de minha consciência neste
campo de energia.
Instantaneamente senti como se este campo de energia
explodira para além de quem quer que fosse que eu concebia como o meu eu.
Este campo de energia escapou em todas as direções como um
animal selvagem que foi solto de sua jaula.
Eu continha um pequeno medo que se perguntava se eu poderia
outra vez ser apenas o Mytre.
Assim, eu implantei firmemente um resquício do meu EU profundamente
no interior dessa forma.
Assim que ancorei um elemento de minha força de vida na
forma Mytre, este campo de energia que se intensificava expandiu para preencher
a holosuite inteira.
Instintivamente eu sabia que devia limitar esta energia a
este espaço maior.
De fato, eu percebi que a Merkaba estava acenando para este
campo de energia entrar em sua forma.
No início este campo de energia pareceu relutar a qualquer
sensação de confinamento, mas parecia se lembrar desta forma como uma de grande
expansão e de aventura interdimensional.
Quando o campo de energia entrou totalmente na Merkaba, eu
percebi que esse campo de energia de alguma forma era o representante de mim.
Eu havia me sentido limitado por tanto tempo.
Esta expressão energética do meu EU sabia, desde minha
transformação para minha forma pentadimensional, que eu não estava utilizando
minha expressão total.
Assim que me inteirei deste fato, a energia se alinhou com
minha consciência e não parecia mais estar separada de mim ou fora do meu
controle.
Foi então que me conscientizei de que eu podia considerar
minha forma Mytre e ainda conter minha Essência de existência dentro da forma Merkaba.
Eu poderia retornar à forma Mytre e ainda conter a Essência
Merkaba?
Eu expandi minha Mente-Coração para abranger meu estado de
ser de Mytre.
Para a minha surpresa eu percebi como eu amava ser essa
pessoa.
De fato, eu percebi que eu me amo.
Instantaneamente eu estava dentro da minha forma Mytre.
Esta forma era muito confortável, igual a um par de chinelos
velhos.
Eu sentia que estava dentro da minha forma Mytre e também
dentro da minha forma Merkaba.
Eu estava bilocado em dois lugares.
Estes dois locais estavam muito perto no espaço, mas cada um
tinha sua realidade própria.
Quando minha forma Mytre olhou ao redor do holograma, eu vi
a cachoeira, o oceano distante e o Sol baixando no céu.
Senti a cadeira dura ao meu redor, sacudi meu braço até ele
doer e bati os pés.
Dentro do exato mesmo AGORA, eu sentia a forma Merkaba ao
meu redor.
Quando observei a holosuite através da minha forma Merkaba,
eu vi fótons viajando em matrizes e luzes piscando numa codificação
pré-programada, criando a ilusão de objetos concretos.
O eu Merkaba podia
facilmente ver que os objetos eram projeções holográficas.
De fato, as projeções holográficas eram muito mais claras do
que a imagem holográfica.
Meu eu Merkaba percebia
meu eu Mytre como o projetor de minha
energia fotônica.
Ao mesmo tempo, eu via a projeção de energia de meu eu Merkaba que parecia estar criando a
forma Mytre.
Meu eu Merkaba
estava pronto para se projetar para as coordenadas de qualquer dada realidade,
mas sabia que o eu Mytre não se
sentia pronto para experimentar autorizar-se a esse grau de aparente separação.
O meu humanoide ouviu meu Merkaba dizer:
Quando Mytre se lembrará
de que a separação é a maior ilusão de todas?
Tradução: Blog SINTESE http://blogsintese.blogspot.com/
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