segunda-feira, 20 de junho de 2011

ALVORADA

Uma Mensagem do Arcanjo Miguel/Ashtar Sheran
Como recebida por Ariel DeAngelis
em 18 de junho de 2011




O Sul repousa na meia-noite; o Norte no meio-dia.

Eles estavam na orla do mar; as nuvens da tempestade ainda se acumulavam lá em cima, apesar de agora estarem atrás deles.

Embora um dia novo logo fosse raiar, a escuridão da noite ainda os acompanhava enquanto eles caminhavam pela praia.

Eles começaram a notar que cada passo que davam parecia mais fácil do que o anterior.

A areia estava úmida e cheia de algas e resíduos trazidos do mar pela tempestade, mas eles continuavam caminhando para frente: destinação desconhecida.

Após caminharem um pouco, ele tomou na sua a mão dela e apertou-a.

Ela o olhou com uma expectativa curiosa, e um sorriso questionador se abriu em sua face.

“Pela sorte” - disse ele, olhando rapidamente para a mão dela e voltando a olhar para frente, “Não que precisemos de alguma” e um sorriso irradiando como a luz do sol abriu-se em sua face, quase como se a própria manhã tivesse de repente rompido a escuridão.

Eles pararam por um momento e, virando-se, olharam para trás.

Sob a fraca luz que era somente um sinal no horizonte eles puderam ver todas as pegadas que tinham deixado na areia que iam tão longe que acabavam perdendo-se de vista na distância.

“Nós chegamos tão longe” - ela lhe disse com um tom de surpresa moderada.

“Sim, chegamos” - disse ele com um realismo firme.

Então ele se virou e puxando a mão dela para que o seguisse, começou a andar novamente, um passo dele para dois dos dela.

Eles estavam esperando pela alvorada.

Oh eles já estiveram ali muitas vezes, mas desta vez era diferente; esta vez era especial, pois o amanhecer deste novo dia prometia prenunciar um caminho totalmente novo.

Uma mudança na atitude.

Uma mudança para melhor.

Sim, eles já estiveram ali muitas vezes e agora seria a última, a mudança completa, consumada.

Eles caminharam e logo encontraram um tronco vindo do oceano com a tempestade.

Ele sentou-se no tronco, apesar de ainda estar molhado e coberto de algas.

Ele a puxou pela mão para que se sentasse ao seu lado, mas ela hesitou, não querendo que a umidade fria da madeira passasse para sua saia e alcançasse sua pele.

Ele soltou sua mão da dela e bateu levemente na superfície do tronco próxima a ele.

“Venha, sente-se” - disse ele com sua voz poderosa.

“Mas está úmido…”

“Mesmo assim sente-se comigo aqui. Às vezes pode ser benéfico suportar um momento de desconforto para experimentar uma eternidade de Alegria!” - disse ele com uma tranquila convicção.

Ela não poderia argumentar sobre isso e assim ela sentou ao lado dele no tronco, ambos de frente para o oceano e para o horizonte, esperando pela alvorada.

Ela se recostou nele quando um vento frio veio do oceano; de estatura pequena quase parecia uma criança perto dele.

Ele passou o braço ao seu redor, envolvendo-a totalmente em seu abraço, protegendo-a do vento.

Ela esticou seu braço, procurando e encontrando a outra mão dele que ela apertou firmemente, e ele apertou a dela… pela sorte… então ele puxou o braço dela ao redor de si até que eles abraçaram-se completamente.

Ali ficaram observando as ondas mansamente rebentando na praia e ao voltarem deixando sua espuma e sua umidade.

O céu estava clareando e não estava mais negro azulado, mas azul escuro, então passando para um cinza com nuance amarela bem lá no horizonte.

Algumas pequenas nuvens restantes do dilúvio da noite anterior cruzavam o horizonte captando os raios do espetáculo prometido enquanto eles permaneciam ali esperando.

E conforme o brilho crescia lentamente pelo céu, ali em seus corações eles podiam perceber uma emoção crescendo, espalhando-se, trazendo a ternura e a tranquilidade da familiaridade que parecia ter lhes escapado por éons.

E então aconteceu.

A primeira faísca do sol espreitou a orla da terra onde o oceano encontra-se com o céu, com, somente por um momento, um lampejo de verde luminoso. Tudo está curado.

E o sol continuou subindo, preenchendo a alvorada com intensa luz dourada.

As nuvens ainda no horizonte dividiam a luz em mil raios que se espalhavam em todas as direções formando um arco-íris contínuo que circundava.

E então como que para ecoar a intenção do sol, outras luzes, de todas as cores do arco-íris começaram a emergir do horizonte, trilhando lentamente o céu como balões a esmo – com exceção de alguns que em sua própria exaltação pelo dia, corriam pelo céu em velocidades impressionantes.

Aquele sentimento, aquele glorioso sentimento de Amor, agora chegava ao auge nos corações deles.

Refletindo de um lado para outro entre eles e as luzes no céu; uma senciência a bordo daquilo que eles reconheceram e saudaram sinceramente.

Este era o momento pelo qual eles tanto esperaram; esta reunião; esta celebração de uma Era Nova, da nova vida.

Ele virou para ela e beijou sua cabeça; sempre a parte mais fácil para ele alcançar, e ela olhou para ele e ele se ajoelhou e a beijou ternamente nos lábios, porque ele sempre soube o quanto ela gostava quando ele a beijava nos lábios.

Ele se afastou e ela olhou em seus olhos azuis como o céu, em que ela normalmente se perdia.

Mas desta vez ela não estava perdida, pois agora eles se viam, ambos, no início de uma nova vida promissora juntos.

Alvorada.

Eu SOU o Arcanjo Miguel, mas podem me chamar de Ashtar Sheran.

Estou ansiando encontrá-los! (grande sorriso)



Mensagem original recebida por e-mail. Voltamos a salientar que Ariel DeAngelis efetivamente nos congratulou com esclarecimentos e reformulações para que a tradução não deturpasse o sentido.
Postada em: http://lightworkers.org/  e http://www.angelofdiscernment.blogspot.com/
Tradução: SINTESE
http://blogsintese.blospot.com/
Respeite os créditos

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