O NATAL

Em um determinado momento, um filho de Deus olhou, observou a Terra e sentiu-se triste ao ver irmãos seus sofrendo, desencaminhando-se cada vez mais na ilusão criada por aqueles que eram mais espertos, gananciosos e mordazes.
E então ele disse ao Pai:
- Abba, me dói ver irmãos serem tão maltratados e tão iludidos. Quero que isto acabe, Abba.
- Filho, são esses seus irmãos que devem impor que isto pare. Há um acordo, um compromisso que deve ser respeitado.
- Mas Abba, para ti nada é impossível.
- Sim, filho. Nada é impossível. Mas, filho, a imposição de qualquer coisa, mesmo que seja para o bem daquele a quem é imposto, também é um ato de desrespeito.
- Não concordo, Abba. Alguma coisa tem que ser feita. Não pode continuar assim.
- Pois é, filho. Concordo contigo. Mas deve partir de alguém que se ache capaz de, dotado de total e absoluto respeito, alertar esses irmãos.
- Eu posso fazer isso, eu sei que posso.
- Claro que podes. Na verdade, todos podem.
- Abba, eu quero fazer. Tu me dás a permissão?
- Tu sabes muito bem, filho, que tens permissão para tudo. Eu nada proíbo, tudo que faço é sempre permitir.
- Então eu quero ir até lá para mostrar aos meus irmãos que estão sendo manipulados, enganados e escravizados. Quero mostrar a eles que estão acreditando que tu és vingador, maldoso. E tu não és. Tenho a permissão para ir?
- Tens, mas contanto que sigas as regras. Filho, terás de penetrar na mesma densidade, viver nas mesmas circunstâncias daquele planeta.
- Eu aceito, Abba. Eu só não aceito ver o que vejo daqui.
- Filho, quero que saibas que também irás passar pelo esquecimento. Que também correrás os mesmos riscos que correm todas as almas que ali passam pela experiência humana.
- Não importa, Abba, eu quero ir.
- Eu quero que penses uma vez mais sobre este assunto, que peses bem o que pretendes fazer, pois corres o risco de ficar preso naquela matriz.
- Prefiro correr o risco, Abba, do que continuar aceitando o que vejo.
- Então, filho, tu podes ir. Eu te abençoo, e ficarei torcendo pela tua vitória.

E assim foi. Os preparativos duraram séculos. Muitos profetas anunciaram o evento. E quando chegou o tempo certo, maviosos Seres de Luz começaram a anunciação.
E aquele filho que se contorcia de dores devido ao seu magnífico amor pôde chegar à Terra.
E foi por causa de seu enorme amor que muitas providências foram tomadas, divulgações foram feitas, já que sua causa era tão nobre.
E assim Ele chegou, espelhando toda pureza e toda humildade.
Durante anos Ele se preparou, oscilou, se confundiu e vasculhou muito em seu interior para encontrar o arquivo que continha sua missão.
E a partir daí olhou para frente, abriu seu peito e disse: "Seja o que Deus quiser, pois confio n'Ele e eu sei que vim aqui para mostrar quem Ele é."
E por três anos Ele se lançou mundo afora despertando seus irmãos, contando a Verdade a respeito do Criador.
Ele tinha ciência de que estava indo contra as leis locais, mas estava respeitando a Lei Maior.
E então Ele deixou no planeta o Manual de Ascensão.
Pagou com sua vida física por esta ação, por esta missão.
Sua recompensa é ver que muitos estão atentos aos pequenos detalhes de seu ensinamento que escaparam da censura dos homens.
E é com estes detalhes que todos nós, agora, estamos despertando, recuperando a nossa verdadeira identidade.
Animado com o feito, Abba permitiu que Ele nos acompanhasse sempre e também permitiu que muitos outros irmãos de amor estivessem presentes, sob as mesmas condições, nesta densidade.
É Natal, uma data que foi consagrada para se comemorar o nascimento deste Irmão pioneiro e determinado a nos devolver nossa soberania e nossa identidade.
É evidente que esta data foi estipulada para encobrir festividades "pagãs", que nada mais eram do que atos de gratidão ao Criador também.
Mas abandonemos toda essa política, esse jogo de domínio e passemos ao que impera atualmente.
É Natal, época em que nossos corações se abrandam.
Mas há um time de servidores que mantêm seus corações sob essa motivação: trazer a Verdade, o reconhecimento, a lembrança para cada um dos humanos durante o ano todo, que servem ao receber mensagens e colocarem-nas em palavras; os Irmãos Maiores que transmitem essas mensagens, aqueles que as divulgam.
E neste time há humanos especiais a quem o Sintese tem muita gratidão e muito amor.
Eles são os leitores e os colaboradores.
Mas entre eles, há alguns muito, muito especiais.
Um é Stela, nossa meiga e delicada Stela que, sem ela, o Sintese não existiria e que, sem o crivo dela, muito deixaria de ser publicado.
O amor do Sintese por ela é imenso, realmente imenso.
E se alguém não souber a quem nos referimos, é muito fácil saber. Façam uma visita ao De Coração a Coração... (http://stelalecocq.blogspot.com).
Outro é Maura Venerato, que está dando grandes sacudidas no Grão 1 para que ele desperte de vez.
Outro é o Rodrigo Goston que deu um tremendo cutucão no Ben Kalil.
Citamos estes três por ordem cronológica e pela constância.
E muito especiais são todos que se comunicam conosco através de comentários, que nos incluem em blogs como indicados, que repassam as mensagens, que nos visitam.
Somos muito gratos a todos, pois nos dão ânimo para continuarmos com esse trabalho de formiguinha, mas realizado de coração.
Nós desejamos a todos um lindo Natal cheio do Amor Crístico, de Esperança, de Unidade, de Compreensão, lembrando o que um Irmão Mais Velho nos disse: agora Jesus tem permissão para estar conosco (José).
E claro, desejamos também um 2011 repleto de realizações (em ambos os sentidos - de perceber e de concretizar).
Juntos, de mãos dadas, encarnados, desencarnados, Mensageiros da Luz, Mestres, Santos, Anjos, Arcanjos, Sábios, toda a Criação, iremos trilhar mais um ano, sempre ascendentemente, rumo ao retorno à Energia, ao Tudo Que É, ao Pai, ao Ser Supremo, a Deus ou qualquer outro conceito que signifique ELE.
Cristo puxa o cordão... rsrsrsrs
Disto temos certeza.
Ele continua nos encaminhando para Abba.
Louvado seja o Criador, louvadas sejam todas as criaturas.
FELIZ NATAL PARA TODOS
SINTESE


http://blogsintese.blogspot.com