CENTENAS DE PILATOS
Mensagem de Batista
(Duílio)
Recebida por Ben Kalil
Em 19 de setembro de 2013
É, meu Pai...
Eu não sei se Deus existe
ou não. Mas sei que todos nós que vivemos neste mundo tem um guardião e esse
guardião nos protege da maneira que cada um de nós merece.
Os caminhos da humanidade
são muitos e é muito difícil vocês terem que escolher um.
Há festa, há alegria, mas
há dor e tristeza.
E isso se acumula em todos
que aqui vivem: a alegria, as festas, as tristezas e a dor.
Talvez seja a sina de
todos aqueles que vêm para esta Terra em busca de elevação.
E aqui, todos aqueles que
por aqui passaram sofreram injustiça. Por quê? Será por fraqueza de nosso Pai?
Ou será por atos que nós mesmos nos impomos?
Eu não gosto de me lembrar
de um episódio muito triste, doloroso que se passou com um dos mais puros,
inocentes e humildes homens de fé caminhando por essa terra com a cabeça
erguida, tentando amenizar o sofrimento daqueles que padeciam aqui neste
planeta azul.
As injustiças são tantas
que não dá para se lembrar de todas, contar todas, pois o tempo seria pouco e a
quantidade de injustiças aqui realizadas nos assustaria.
Mas esse episódio eu
gostaria de lembrar a vocês. Uma das maiores injustiças acontecidas aqui na
Terra quando os altos sacerdotes, que diziam ter a palavra de Deus, ficaram com
medo, se apavoraram diante de um humilde e sereno homem, que também pregava a
palavra de Deus.
Jesus Cristo, sem qualquer
ato de violência, sem nenhuma resistência deixou-se ser levado a julgamento.
E aí se deu uma das
maiores hipocrisias, uma das maiores insensatezes que houve na história,
praticada por Pilatos que, em público, diante de dezenas e dezenas de pessoas,
disse que lavava as mãos para crucificar sem culpa um digno profeta que estava
ligado ao nosso Pai Supremo. Lavou suas mãos quando podia ter impedido, pois
ele era o supremo senhor naquela época, naquele dia, de toda a região. Mandou
Jesus Cristo ser crucificado sem olhar para Maria, sem ver as lágrimas
escorrendo de seus olhos pelo seu rosto. Não viu o desespero e a dor dessa
santa mulher.
Cristo foi crucificado.
O tempo passou e hoje nós vemos
centenas de Pilatos maltratando, perseguindo e matando inocentes.
O que nós podemos fazer
sobre tudo isso que estou relatando, meu Deus?
O mundo precisa de mais
fé, de mais proteção.
E o que é preciso fazer
para que esse povo sofra menos?
Eu tenho pensado muito
nisso e acho que uma conclusão positiva, realista, é muito difícil se nós
todos, se todos nós não fizermos o nosso pensamento vagar pelo espírito do
amor, pelo espírito da amizade, pelo espírito da confraternização.
Nós precisamos mudar os
nossos sentimentos e aprender a amar aqueles que convivem com a gente.
Não é muito difícil não,
meus irmãos.
Olhem o rosto de cada um
dos habitantes desta Terra e vocês verão uma semelhança total. Nós somos muito
iguais uns aos outros porque nós somos irmãos. (Choro) E como irmãos nós temos
que amar uns aos outros, olhar nos olhos de cada um que cruza conosco, com
sorriso nos lábios, coração aberto, amando todos que passam por nós.
Não é muito difícil não.
Muitos podem até falar que
é vergonhoso, mas não é não. Eu digo que é prazeroso.
Vamos pensar no que eu
estou expondo. Vamos deixar o nosso íntimo acreditar no amor, acreditar em
Deus, porque o amor é Deus, Deus é amor.
Peço desculpa por tomar o
seu tempo, mas eu precisava fazer esse desabafo, porque eu estou há muito tempo
acompanhando esses habitantes do mundo. E eu já fui um deles. E também me
acovardei, porque não gritei bem alto o que eu devia dizer, não participei das
revoltas que deveria ter participado.
Não se deixem enganar, meus
irmãos, tenham coragem e gritem pelo que vocês querem, gritem por tudo aquilo
que é justo, que vocês acham digno e que vocês merecem.
Obrigado, irmãos.
Eu sou Batista e não me
orgulho disso.
Obrigado e que vocês sejam
felizes e tenham o que merecem.
Idioma
original: Português
Blog Sintese http://blogsintese.blogspot.com
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